terça-feira, 26 de novembro de 2013

INFORMAÇÕES SINTTONIA FM - 26.11.13

Vacinação contra o HPV será gratuita a partir de 2014 para meninas pré-adolescentes
Em 2014, meninas na faixa etária entre 11 e 13 anos poderão se vacinar gratuitamente, através do Sistema Único de Saúde (SUS), contra o vírus do papiloma humano (HPV), causa de 95% dos casos de câncer de colo do útero. Será a primeira vez que a população terá acesso gratuito a uma vacina que protege contra câncer.
O câncer de colo do útero representa a segunda maior taxa de mortalidade entre os cânceres que atingem as mulheres, atrás apenas do de mama. A vacina, disponível já a partir de março para essa nova faixa etária, deverá ser oferecida tanto nas unidades básicas de saúde quanto nas escolas públicas e privadas.
O processo completo de imunização será composto de três etapas: a dose inicial, uma segunda dose seis meses depois e a terceira, a ser aplicada cinco anos após a primeira dose. Com a adoção desse esquema estendido, também será possível ampliar a oferta da vacina, a partir de 2015, para as pré-adolescentes entre 9 e 11 anos de idade, sem custo adicional.
A vacina é segura e tem eficácia comprovada para proteger mulheres que ainda não iniciaram a vida sexual, ou seja, que não tiveram nenhum contato com o vírus. É importante destacar que as doses serão aplicadas apenas com autorização dos pais ou responsáveis das pré-adolescentes.
Sobre o HPV
O HPV é capaz de infectar a pele ou as mucosas e possui mais de 100 tipos. Do total, pelo menos 13 têm potencial para causar câncer. Estimativa da Organização Mundial da Saúde aponta que 291 milhões de mulheres no mundo são portadoras da doença. No Brasil, a cada ano, 685 mil pessoas são infectadas por algum tipo do vírus.
Em relação ao câncer de colo do útero, 5.160 mulheres morreram em 2011, em todo o país, em decorrência deste tipo de câncer. Somente no estado do Rio Grande do Sul, 305 mulheres morreram pela mesma causa no ano passado.
Fonte: estado.rs

Unesco abre inscrições para o programa Memória do Mundo
Objetivo é identificar conjuntos documentais que tenham valor de patrimônio da humanidade
Estão abertas as submissões de candidaturas ao Registro Internacional do Programa Memória do Mundo (MOW). As propostas devem ser enviadas em versões eletrônicas até 31 de março de 2014 para análise no biênio de 2014/2015.
Com a finalidade de identificar conjuntos documentais que tenham valor de patrimônio da humanidade, a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), a partir da aprovação por comitê internacional de especialistas, analisa a candidatura encaminhada pela instituição detentora do acervo. As nomeações individuais são limitadas em apenas duas por país, mas não há nenhuma restrição sobre o número de candidaturas conjuntas.
Serão aceitas propostas em inglês e francês e devem ser encaminhadas aos cuidados de Joie Springer para o enderço eletrônico mowsecretariat@unesco.org.
Fonte: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional

MEC cria sistema para explicar cálculo da nota do Enem
Por meio do sistema online, estudante tem acesso à descrição dos itens e sabe quais competências precisa melhorar
Com o objetivo de facilitar o entendimento dos estudantes e sociedade quanto à metodologia de cálculo das proficiências no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) criou o mapa de itens do exame. A iniciativa foi lançada pelo ministro da Educação, Aloizio Mercadante, nesta segunda-feira (25) em coletiva de imprensa, na sede do Ministério da Educação, em Brasília.
 Por meio do sistema online, os interessados poderão acessar itens das provas, explicações sobre o cálculo da nota e entender como ocorre a variação da complexidade dos itens ao longo da chamada escala de proficiência. “O estudante terá acesso à descrição dos itens e saberá quais competências precisa melhorar”, destacou o ministro da Educação, Aloizio Mercadante.
 Além disso, os participantes do teste podem visualizar as habilidades que provavelmente já desenvolveram. O mapa de itens associa cada questão a um ponto da escala de proficiência, que varia de 0 a 1000 pontos.
 Assim, o estudante poderá verificar o grau de dificuldade em que um determinado item se encontra. Os participantes com proficiência acima dessa posição possuem maior probabilidade de respondê-lo corretamente. Aqueles com desempenho abaixo dessa posição têm menor probabilidade de respondê-lo corretamente.
 Os itens exibidos no mapa foram selecionados por uma comissão de especialistas, de acordo com critérios pedagógicos, para melhor representar o conjunto de habilidades e competências avaliados no exame. “Este sistema permite uma visão pedagógica aos estudantes quanto às competências e habilidades que já adquiriram”, explicou o presidente do Inep, Luiz Cláudio Costa.
Escolas
 Durante a coletiva também foi anunciado que a partir desta segunda-feira, 25, estará disponível no portal do Inep, para consulta online, o sistema de notas do Enem por Escola 2012. “Por meio deste sistema, a escola terá uma análise das notas para realizar intervenções. O nosso objetivo é pedagógico”, ressaltou o ministro.
Proficiência
Desde 2009, a proficiência dos participantes do Enem é estimada por meio da Teoria de Resposta ao Item (TRI). Além de estimar as dificuldades dos itens e as proficiências dos participantes, essa metodologia permite que os itens de diferentes edições do exame sejam posicionados em uma mesma escala. Cada uma das quatro áreas do conhecimento avaliadas no Enem possui uma escala própria.
Enem
Criado em 1998, o exame é uma das principais portas de entrada em ações e programas do governo federal para acesso ao ensino superior, como o Programa Universidade para Todos (ProUni), o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) e o Sistema de Seleção Unificada (Sisu). Na edição de 2013 do Enem participaram mais de 5 milhões de pessoas, quantitativo 20% superior ao de 2012.
Fonte: Ministério da Educação

Teste do pezinho passa a detectar outras duas doenças 
Desde segunda-feira (25), o teste do pezinho feito no estado de São Paulo passou a incluir a detecção de outras duas doenças, de acordo com a Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo.
São elas a hiperplasia adrenal congênita - doença que afeta a glândula adrenal e que provoca uma deficiência de enzimas e consequente desequilíbrio hormonal - e deficiência de biotinidase - doença metabólica que se manifesta por distúrbios neurológicos, lesões na pele, convulsões e atraso no desenvolvimento.
O novo teste do pezinho continua sendo capaz de identificar hipotiroidismo congênito, fenilcetonúria, anemia falciforme, fibrose cística e outras doenças da hemoglobina.
As doenças que podem ser identificadas pelo teste do pezinho são "crônicas, genéticas e incuráveis", segundo a coordenadora estadual do Programa Nacional de Triagem Neonatal de São Paulo, Carmela Maggiuzzo Grindler.
A detecção e o tratamento precoce das enfermidades, possibilitados pelo teste do pezinho, dão ao paciente a chance de ter uma sobrevida normal, com maior qualidade de vida e preservação da capacidade cognitiva, ainda segundo a especialista.
O teste do pezinho deve ser coletado entre o terceiro e o sétimo dia de vida do bebê. Segundo a Secretaria Estadual da Saúde de São Paulo, 70% dos exames são coletados dentro da própria maternidade, seja pública ou privada. Nos demais casos, a coleta é feita em unidades básicas de saúde municipais.
O governo federal promete que, até 2014, todos os estados brasileiros estarão realizando o teste do pezinho mais completo, incluindo essas duas novas doenças.
Fonte: G1 - Bem Estar

Anticoncepcional aumenta risco de glaucoma, afirmam cientistas 
Mulheres que usam contraceptivos orais durante muitos anos devem ir ao oftalmologista com mais frequência à medida que envelhecem. Uma pesquisa do “National Health and Nutricion Examination Survey“ (instituto de pesquisa americano), conseguiu relacionar o uso das pílulas com o maior risco de desenvolver glaucoma em mulheres acima de 50 anos.
Os pesquisadores alertaram que suas descobertas não devem desencorajar as mulheres a usar contraceptivos orais, uma vez que o risco de glaucoma ao longo dos 40 anos continua a ser bastante baixo. No entanto, eles alertam que os médicos devem estar cientes da ligação, e que as mulheres que utilizam o método de controle devem aumentar os cuidados com sua saúde ocular.
O glaucoma é uma doença degenerativa do olho que pode causar cegueira se não tratado. Os cientistas ainda não sabem explicar qual o papel do anticoncepcional no desenvolvimento do glaucoma, mas acredita-se que estaria ligado à falta do hormônio estrogênio na mulher.
O estrogênio está presente nos receptores das células do nervo óptico e ele desempenha um papel importante de proteção dos olhos do declínio relacionado à idade. Pesquisadores descobriram anteriormente que as mulheres que entram na menopausa mais cedo ou tomam medicamentos que bloqueiam o estrogênio, como drogas usadas contra o câncer de mama, também têm um elevado risco de glaucoma.
A forma mais comum da doença, chamado de glaucoma de ângulo aberto, é causada pelo entupimento gradual dos canais de drenagem, criando um acúmulo de pressão dentro do olho.
O estudo analisou dados de 3.406 mulheres com idade superior a 40 anos que foram acompanhadas por muitos anos, como parte do curso Nacional de Saúde do “Nutrition Examination Survey“, que é realizado pelo Centro para Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos. As mulheres foram submetidas a exames oftalmológicos regulares e responderam a perguntas sobre sua saúde reprodutiva e histórico médico.
As mulheres que relataram ter usado pílulas anticoncepcionais de qualquer espécie por três anos ou mais tinham um risco de 5% de desenvolver glaucoma, em comparação com um risco de cerca de 2,5% da população geral, disse Shan Lin, professor de oftalmologia clínica e diretor do serviço de Glaucoma da Universidade da Califórnia, em São Francisco.
Lin afirmou que os resultados eram preliminares e mostraram apenas uma correlação, e não uma causalidade. Mas, ele deve ser analisado em conjunto com dados de estudos anteriores que sugeriram a relação entre os níveis de estrogênio e o desenvolvimento da doença.
Dois anos atrás, um grande estudo publicado na revista “Eye“ analisou dados de aproximadamente 80 mil mulheres que foram seguidas por três décadas. As mulheres que relataram o uso de pílulas anticoncepcionais em qualquer momento de suas vidas não tinham um elevado risco de glaucoma. Mas aquelas que tinham usado especificamente por cinco anos ou mais, apresentavam um risco moderadamente elevado da doença.
- Acreditamos que a presença de estrogênio ajuda a manter as células vivas - disse Louis Pasquale, autor do estudo e professor de oftalmologia na Harvard Medical School, em Massachusetts. - Assim, as coisas que acontecem com as mulheres ao longo de sua vida e reduzem seu estrogênio aumentaria o risco porque o glaucoma é uma doença degenerativa.
Segundo Pasquale, os investigadores estão trabalhando no desenvolvimento de agentes tópicos para os olhos que poderiam imitar o efeito protetor do estrogênio. Essas drogas, no entanto, apenas foram testados em animais, e eles estão uns dez ou 15 anos distantes de testes em humanos.
Oftalmologistas geralmente recomendam exames de vista anuais para pessoas com 65 anos ou mais. Mas pessoas que têm diabetes ou um histórico familiar de doenças oculares devem começar as sessões mais cedo, e as mulheres com uma história de uso de pílulas de controle de natalidade por longos períodos podem ser aconselhadas a começar mais cedo também.
- Eu acho que, acima de tudo, as mulheres precisam estar cientes de que pode haver uma ligação entre a sua saúde reprodutiva e seus olhos - alertou Pasquale. - Enquanto elas não devem necessariamente tomar decisões sobre sua saúde reprodutiva com base no que pode acontecer com seus olhos, precisam passar por exames periódicos se tomam anticoncepcionais por bastante tempo ou têm menopausa precoce.
Fonte: O Globo - Online

Redução de ICMS para o arroz beneficia indústria gaúcha e traz mais renda ao produtor
A redução do ICMS de 12% para 7% para o arroz a partir de maio deste ano fez com que indústrias como a Josapar, com sede em Pelotas, alcançassem mercados como os de Minas Gerais e São Paulo. 
A informação foi dada nesta terça-feira (26) ao secretário estadual da Agricultura, Luiz Fernando Mainardi, em visita à empresa, pelo diretor de vendas e logística, Luis Augusto Krause.
A empresa  também passou a comprar 100% do produto dos campos gaúchos, não precisando mais trazer 15% de outras regiões do país, gerando mais renda para o produtor e empregos na cidade. Por mês, a Josapar beneficia 36 mil toneladas de arroz com casca já industrializado. Em três unidades - Pelotas, Itaqui e Recife - são 400 mil toneladas por ano.
Há 10 anos, antes dos investimentos do Governo Federal no Porto do Rio Grande, a empresa levava de caminhão cargas de arroz até Recife, aumentando os custos de transporte e sobrecarregando as estradas, disse Krause.
Conforme Mainardi, no primeiro trimestre do ano a indústria ganhou R$ 21 milhões com o crédito presumido, e o Estado arrecadou R$ 7 milhões. "Claro que é bom que o Estado arrecade, mas o que nos interessa são o crescimento, a geração de emprego e o produtor ter mais renda", disse o secretário, acompanhado do presidente do Instituto Riograndense do Arroz (Irga), Claudio Pereira.
Fonte: estado.rs

Ritalina inibe o espírito crítico das crianças, diz especialista
Os pais têm uma jornada longa de trabalho e pouco tempo livre para descansar. Os filhos estudam grande parte do dia e preenchem o restante do tempo com atividades direcionadas e conduzidas. No fim do das contas, o diálogo, o contato e a ligação entre ambas as partes vai ficando de lado. O cenário, agravado pelo excesso de tempo que as crianças passam em frente a televisão, computador e outros entretenimentos com telas, tem causado um processo medicalização da infância, com uso excessivo de um remédio chamado Ritalina.
Segundo a pedriatra Thelma B. de Oliveira, estudiosa do tema desde o início da carreira e autora dos livros Pediatria Radical e O Livro da Maternagem, a natural e fisiológica explosão de energia das crianças vem sendo confundida, atualmente, com sintomas de um problema conhecido como Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH), que é bem mais raro do que parece e que vem sendo paulatinamente “tratado” com um remédio perigoso.
De acordo com a pediatra, o uso de doses altas da Ritalina vem sendo associado, inclusive, a casos de morte súbita. Os riscos também envolvem a criação de uma cultura de uso excessivo de remédios, o que pode incentivar o uso de drogas no futuro.
Além disso, o remédio inibe o espírito crítico da criança. Na opinião da doutora Thelma, seguindo o padrão de diagnóstico existente, gênios da humanidade como Van Gogh, Shakespeare e vários outros seriam medicados e, provavelmente, teriam sido podados nas suas inteligências. “Não se sabe ainda o que vai dar o uso indiscriminado de uma droga que tira a criatividade e o espírito crítico das crianças”, afirma.
O que mais aflige a especialista é muitas vezes são os próprios pais que procuram escolas conhecidas por facilitar o acesso ao remédio. “Parece duro, mas isso veio juntar a fome com a vontade de comer, porque as mães querem crianças comportadas, que não deem trabalho. Então a medicação veio suprir isso, criança que não dê trabalho, que não questione, que seja eternamente obediente”, critica.
Esses falsos diagnósticos são feitos, geralmente, em poucas consultas que, na opinião da médica, são insuficientes para determinar a receita desse tipo de droga: “Não bastam os relatos da mãe para diagnosticar a necessidade de um medicamento. É preciso um acompanhamento, um lapso de tempo para realmente conhecer aquela criança, fazer testes, talvez até medicações de prova para comprovar a real necessidade dele”.
Para ela, o uso indiscriminado da medicação está associado a uma rotina de vida que impede a criança de se conhecer. “Essas atividades múltiplas terceirizam a criança ao cuidado de estranhos, então elas têm pouco contato com os pais, poucas ocasiões para refletirem sobre si mesmas e muito contato com telas, que são, em si mesmas, deletérias para a atividade cerebral”.
O verdadeiro remédio, segundo ela, para muitas crianças que são erroneamente diagnosticadas com TDAH deveria ser o contato familiar. “As crianças sentem muita falta de contato corporal com os pais”. É possível, segundo ela, fazer atividades em conjunto, promover conversas profundas sobre como a criança está sentindo, criar um canal de comunicação, como um quadrinho em que os pais manifestem carinho, interesse na vida da criança. Para ela, não basta dedicar o tal “tempo de qualidade”. É importante passar tempo em quantidade também para evitar que esses tipos de medicamentos se façam necessários.
Fonte: ebc


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