segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

INFORMAÇÕES SINTTONIA FM - 24.12.12


Anvisa suspende comércio de creme irregular 
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou, no Diário Oficial da União (DOU), a suspensão da comercialização, em todo o país, do lote 134802F do produto Creme Protetor para a pele Professional Solar UVA+UVB- FPS 30, fabricado pela empresa Maria de Lourder Wellausen Fleck- ME.
O creme registrado na Anvisa com o nome comercial de Creme Protetor para a pele Bluecare Solar apresentou resultados insatisfatórios nos ensaios de rotulagem, determinação de pH, teor de methoxycinnamate e teor de octyl salicilate.   
A suspensão dura o tempo necessário para a regularização dos produtos junto à Agência e tem validade imediata após divulgação da medida no Diário Oficial. As pessoas que já tiverem adquirido algum dos produtos citados devem interromper o uso.
Fonte: Anvisa

Academia Brasileira de Letras propõe ampliação da reforma ortográfica

Assinado em 2008 por sete países, o acordo pretende simplificar as regras ortográficas e aumentar o prestígio social da língua no cenário internacional
 As novas regras ortográficas da língua portuguesa ainda não entraram plenamente em vigor, mas a Academia Brasileira de Letras (ABL) já tem propostas de mudanças e ampliação no acordo.

Uma das alterações diz respeito à divisão de palavras compostas em duas linhas diferentes do texto, se ela tiver hífen. Pelo novo acordo, se o primeiro termo da palavra composta ficar em uma linha de texto diferente do segundo termo, o hífen precisa ser escrito no final da primeira linha e repetido no início da segunda linha.
No exemplo do “guarda-chuva”, se “guarda” ficar na primeira linha e “chuva” na linha seguinte, a pessoa deve escrever “guarda-” e depois “-chuva”. Segundo Evanildo Bechara, a Academia defende que não seja mais obrigatório repetir o hífen na segunda linha. Nesse caso, a palavra seria escrita “guarda-” e depois “chuva”.
“Isso é muito difícil de ser obedecido na prática. A imprensa encontra muita dificuldade para obedecer essa regra. Vamos propor que o hífen que partilha de uma linha para outra não seja repetido”, explica o gramático Evanildo Bechara, membro da ABL.
O novo acordo também prevê que o hífen seja suprimido em palavras compostas, cujo primeiro termo se encerre em vogal e o segundo, nas consoantes “r” ou “s”. As palavras são unidas e o “r” ou “s” é duplicado, como é o caso de “contrarregra”.
Mas a ABL propõe que a regra não se aplique a palavras cujo segundo termo seja um nome próprio, caso de “anti-Stalin” ou “anti-Saddam”. Para Bechara, o ideal é que o hífen seja mantido, para que a letra maiúscula do nome próprio seja conservada.
Outra proposta é incluir, no acordo ortográfico, a regra dos porquês. No Brasil, por exemplo, escreve-se “porque” (junto) quando é uma conjunção que dá ideia de causa ou explicação. Mas nas perguntas, por exemplo, se escreve “por que” (separado). De acordo com Bechara, isso não acontece em Portugal, já que lá o “porque” é escrito junto mesmo nas perguntas, salvo algumas exceções.
“Vamos discutir esse caso, para ver, porque o acordo não é apenas a unificação [da ortografia], mas também a simplificação. Esse “porque” é tratado pelos acordos ortográficos de 1943 [do Brasil] e de 1945 [de Portugal]. Mas a Academia ainda não tem uma posição [de como essa questão seria tratada]. Isso ainda está sendo discutido”, afirmou.
A ABL tem um serviço de consulta sobre ortografia, para tirar dúvidas sobre o acordo. O número de professores especialistas para atender ao serviço "ABL responde" vai passar de quatro para oito lexicólogos e revisores. Eles respondem em média 14 mil consultas anuais. Criado em 2007, o "ABL responde" já atendeu a cerca de 86.500 consultas.

Segundo Bechara, as principais consultas, de um modo geral, "são sobre ortografia, existência de certas palavras, problemas de concordância gramatical, emprego de hífen".
O serviço não responde as dúvidas por telefone "porque seria um negócio de louco", já que os acadêmicos são responsáveis por múltiplas atribuições na ABL. Ele falou que a prefeitura de Fortaleza (CE), tem um serviço de atendimento telefônico de dúvidas ortográficas há 30 anos e que funciona muito bem.
Acordo
O acordo, assinado em 2008 por sete países da Comunidade de Países de Língua Portuguesa, e que pretende simplificar as regras ortográficas e aumentar o prestígio social da língua no cenário internacional, tem vigência prevista a partir de 1º de janeiro do próximo ano. Segundo o senador, a presidenta Dilma Rousseff disse que pretende emitir um decreto adiando a data.
Além do Brasil, o acordo já foi ratificado em Portugal (2008), Cabo Verde (2006), em São Tomé e Príncipe (2006), na Guiné-Bissau (2009) e no Timor Leste (2009). Falta a ratificação dos parlamentos de Moçambique (o Conselho de Ministros em junho deste ano aprovou a reforma ortográfica) e de Angola.
Em Portugal, o acordo está em vigor desde 13 de maio de 2009. A resolução de adotá-lo prevê um prazo transitório de até seis anos para implementação definitiva da nova grafia.
Apesar das críticas comuns em Portugal, o acordo ortográfico já é ensinado nas escolas portuguesas desde o ano letivo 2011/2012 e é progressivamente adotado nos manuais escolares e na avaliação externa, segundo o ministro da Educação e Ciência de Portugal, Nuno Crato.

“No futuro, já com duas gerações que estão sendo escolarizadas dessa maneira, o problema deixara de existir”, calcula Luís Reto, reitor do Instituto Universitário de Lisboa (ISCTE-IUL) e coordenador do livro Potencial Econômico da Língua Portuguesa.
O livro, publicado em setembro em Portugal, aposta na afirmação do idioma como um ativo econômico. O idioma em comum favorece as trocas de produtos, o investimento direto estrangeiro entre os países e o turismo; assim como a migração da força de trabalho.

Fonte: Agência Brasil


Mais de 300 mil crianças serão beneficiadas com Papai Noel dos Correios 
A Campanha Papai Noel dos Correios encerrou, em nível nacional (com exceção de Mato Grosso e Rio Grande do Sul), o período de adoção de cartinhas e recebimento de presentes. A partir de agora, os Correios farão as entregas para crianças de todo o Brasil. Até esta sexta-feira (21), os números parciais da campanha são de 515.324 cartas cadastradas e 354.858 cartas adotadas. As fotos de algumas entregas podem ser conferidas na página oficial da campanha na rede social: www.facebook.com/papainoeldoscorreios
Os resultados finais desta grande ação de solidariedade da população brasileira serão consolidados em janeiro de 2013. 
Mais informações sobre a campanha: http://www.correios.com.br/papainoelcorreios2012/
Fonte: conexaominicom


Público e especialistas elegem melhores selos de 2011      
O conjunto de selos Árvores Brasileiras – Tesouros Nacionais, com foco na preservação das florestas, foi eleito a melhor de 2011 na votação popular. O júri filatélico, formado por especialistas, escolheu o se-tenant Lendas do Folclore Brasileiro, quatro selos que formam um só desenho. As votações acontecem sempre a partir de março do ano seguinte ao lançamento dos selos.
Criada por Dayse Ramos e Millie Britto, o preferido do público apresenta, em quatro selos, o tronco de uma árvore em diferentes estágios de crescimento. Microletras formam as palavras “vida” e “preservação” no tronco e no gramado; e nomes de árvores brasileiras na copa da árvore. A emissão inclui, ainda, minifolha com uma finíssima lâmina de cedro que permite fazer uma dobradura dos selos.
Com traço e cores característicos de Jô Oliveira, o se-tenant Lendas do Folclore Brasileiro foi eleito o melhor na categoria arte filatélica. O curupira, a mãe-do-ouro, o boto e a mula-sem-cabeça são personagens da quadra, também disponível em mini-folha.
Mais de 20 mil pessoas participaram da votação popular, realizada pela internet e por cédulas de votação. Para 93% delas, os selos de 2011 são mais atraentes do que os do ano anterior.
Fonte: conexaominicom


Líderes negociam saída para votar Orçamento ainda este ano
Depois que o Supremo Tribunal Federal esclareceu que a liminar sobre veto à Lei dos Royalties não impede outras votações do Congresso, mas apenas as relativas aos vetos presidenciais, parlamentares tentam rever a decisão de adiar para fevereiro a votação da proposta orçamentária. Exame pode acontecer hoje ou segunda-feira, primeiro dia útil do recesso parlamentar
Não está descartada a possibilidade de o Orçamento da União para 2013 ser votado hoje ou segunda-feira. Os líderes partidários e o relator-geral do Orçamento, senador Romero Jucá (PMDB-RR), passaram a discutir alternativas depois que o ministro do Supremo Tribunal ­Federal (STF) Luiz Fux esclareceu que a liminar que impediu a votação do veto à Lei dos Royalties não bloqueia as demais votações do Congresso, mas apenas os vetos presidenciais.
— Se houver número para reunir Câmara e Senado, podemos votar o Orçamento amanhã (hoje) ou segunda-feira — disse o presidente do Senado, José Sarney.
Uma sessão na segunda-feira, quando o Congresso já vai estar em recesso, exigiria convocação extraordinária dos parlamentares. Ainda não se falou numa possível convocação para depois do Natal. Sarney explicou que ainda não há decisão em relação a uma possível convocação extraordinária.
Sobre a possibilidade de passar a responsabilidade do Orçamento à Comissão Representativa do ­Congresso, designada para representar o Senado e a Câmara durante o recesso, Sarney admitiu que é possível.
— É uma das hipóteses. Eu acho que os órgãos da Casa estão também colaborando para verificar se a ­comissão tem atribuições de votação do Orçamento — afirmou Sarney.
“Prejuízos”
Na quarta-feira, a decisão era que tanto os vetos presidenciais quanto o Orçamento só seriam votados em fevereiro, mas ontem Jucá advertiu para “prejuízos irrecuperáveis” que o país teria ao começar o ano sem a peça orçamentária aprovada e pronta para execução. Sarney enviou ofício a Fux solicitando esclarecimento sobre o alcance da liminar, já que até quarta-feira se acreditava que a decisão liminar do ministro do STF bloqueava todas as votações no Congresso.
Depois de reunião com o presidente do Senado, a primeira-vice-presidente do Congresso, deputada Rose de Freitas (PMDB-ES), mostrou-se cética em relação à possibilidade de a Comissão Representativa assumir a votação do Orçamento. No entanto, o Regimento Comum do Congresso estabelece que à comissão compete “exercer outras ­atribuições de caráter urgente, que não ­possam aguardar o início do período ­legislativo seguinte sem prejuízo para o país ou suas instituições”.
Sarney disse que a Consultoria do Senado está estudando a possibilidade legal de a Comissão Representativa votar o Orçamento. A comissão terá 19 deputados e 9 senadores: José Sarney (PMDB-AP), Renan Calheiros (PMDB-AL), Valdir Raupp (PMDB-RO), Walter Pinheiro (PT-BA), Anibal Diniz (PT-AC), Epitácio Cafeteira (PTB-MA), Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), Gim (PTB-DF) e Alvaro Dias (PSDB-PR). Os suplentes são Romero Jucá (PMDB-RR), Lobão Filho (PMDB-MA), Eunício Oliveira (PMDB-CE), Acir Gurgacz (PDT-RO), Lídice da Mata (PSB-BA), Lúcia Vânia (PSDB-GO), Cyro Miranda (PSDB-GO) e João Costa (PPL-TO).
O recesso parlamentar começa domingo e vai até 1º de fevereiro. Para o presidente do Senado, a hipótese mais provável para a votação do Orçamento é que os líderes tentem reunir os parlamentares em número suficiente para que a proposta seja votada até segunda-feira.
— É possível. Tudo vale a pena se a alma não é pequena — disse Sarney, citando o poeta português Fernando Pessoa.
Fonte: Jornal do Senado












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