domingo, 23 de dezembro de 2012

INFORMAÇÕES SINTTONIA FM - 23.12.12

Governo assina em Paris contrato de financiamento para a geração e transmissão de energia
O titular da Secretaria de Infraestrutura e Logística (Seifra), Caleb de Oliveira, assinou na manhã desta sexta-feira (21), em Paris, a contratação de operação de financiamento junto à Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD) para a CEEE Geração e Transmissão. Os recursos são da ordem de US$ 59,1 milhões e integram um cofinanciamento com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).  
O secretário, acompanhado pelo presidente da Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE), Sergio Souza Dias, e o diretor Financeiro e de Relações com Investidores, Gerson Carrion de Oliveira, destacou o empenho da CEEE na reestruturação do sistema energético gaúcho. "Este é mais um importante financiamento, inédito por ser internacional, que se soma aos esforços da Companhia", comemorou Caleb, ao ressaltar a retomada de investimentos e a consolidação deste novo cenário para o setor de energia no Estado. 
Com financiamento junto ao BID, recursos chegam a UU$ 147,7 milhões 
A assinatura do contrato com o BID, que representa o montante de US$ 88,6 milhões, está agendada para o próximo dia 28, em Brasília. Esses recursos totalizam US$ 147,7 milhões, o equivalente a R$ 300 milhões, destinados a financiar parcela do Programa de Expansão e Modernização do Sistema Elétrico da Região Metropolitana de Porto Alegre e Áreas de Abrangência da CEEE - Geração e Transmissão - Pró-Energia RS. Os contratos com BID e AFD para a empresa CEEE Distribuição foram assinados em setembro e somam US$ 218 milhões. 
Fonte: estado.rs

Grupo vai elaborar campanha para prevenir queimaduras
Audiência na Comissão de Direitos Humanos revela que crianças e adolescentes são a maioria das vítimas de acidentes domésticos com álcool ou líquidos quentes
Uma campanha nacional de prevenção a queimaduras dentro da rede de atendimento do Sistema Único de Saúde (SUS) será elaborada por grupo criado pela Comissão de Direitos Humanos (CDH) com esse fim. A criação do grupo ocorreu após audiência — a última das 85 realizadas no ano na CDH — que discutiu a ocorrência de acidentes que resultam em queimaduras. Cerca de 1 milhão de pessoas sofrem esse tipo de acidente por ano no Brasil.
No debate, o representante do Ministério da Saúde, José Eduardo Fogolin Passos, prometeu realizar uma reunião em fevereiro de 2013, com os outros participantes, para elaborar a campanha.
De acordo com os especialistas, a maioria dos acidentes de queimaduras está relacionada a chamas por uso de álcool etílico. A diretora do Hospital Nelson Piccolo, referência no atendimento a queimados em Brasília, Thereza Piccolo, disse que acidentes com álcool atingem principalmente a faixa etária de 5 a 14 anos.
O secretário-geral da Confederação Mundial das ­Sociedades de Cirurgia ­Plástica, Nelson Piccolo, lamentou que uma norma da Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa) que proibia a venda de álcool etílico líquido nos supermercados tenha sido derrubada por liminar movida pelos fabricantes.
— No nosso serviço em Goiânia, 70% das mortes em crianças são causadas por queimadura por etanol, que é vendido por R$ 2, R$ 3 no supermercado — disse.
O senador Paulo Paim (PT-RS), presidente da CDH, se propôs a elaborar um projeto de lei voltando a proibir a venda de etanol líquido nos supermercados.
— Essas estatísticas vão subsidiar o projeto — afirmou.
Acidente doméstico
Os líquidos quentes são, segundo os debatedores, a segunda maior causa de queimaduras em crianças até 5 anos de idade. O capitão do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal, Nathan Milward, disse que os bombeiros atendem no DF cerca de 4 mil ocorrências por mês, das quais 5% são de queimaduras. Para ele, a solução é educar crianças e pais para a prevenção.
— O mais frequente é acidente doméstico, então é importante conscientizar — disse.
Os participantes da audiência também reclamaram da ausência de profissionais qualificados para tratar pacientes queimados. Cristina Lopes Afonso, fisioterapeuta e vereadora eleita de Goiânia, disse que, durante a graduação de Medicina, o único aprendizado que os alunos têm sobre o assunto está relacionado aos primeiros socorros.
— Trabalho para que a ­queimadura seja reconhecida como autônoma dentro do sistema de saúde. Que ela seja uma especialidade como a pediatria, a pneumologia, a cardiologia, e isso nos obriga a incluir essas disciplinas dentro dos currículos de formação — disse.
Cristina foi vítima de queimadura em 1986, em Curitiba. Em uma tentativa de homicídio, um ex-namorado jogou álcool e pôs fogo no corpo dela. Transferida para Goiânia, recebeu doação de pele dos irmãos. O autor da agressão foi condenado a 14 anos de prisão.
Thereza Piccolo alertou para erros que as pessoas frequentemente cometem quando sofrem queimaduras ou ao socorrerem pessoas queimadas — como passar pasta de dente, manteiga, borra de café ou clara de ovo no ferimento.
— O correto é lavar com água corrente até a dor passar, embrulhar com pano limpo ou gaze estéril, não perfurar as bolhas e ir para um serviço médico — aconselhou.
Fonte: Jornal do Senado

Instituições financeiras têm até agosto de 2013 para se adaptar ao Cadastro Positivo
Conselho Monetário Nacional estabeleceu o dia 1º de agosto de 2013 como data limite para que as instituições estejam adaptadas ao novo sistema
 Autorizado por lei há um ano e meio e regulamentado por decreto em outubro deste ano, o Cadastro Positivo - a relação de bons pagadores - poderá começar a ser abastecido pelas instituições financeiras. A definição dos tipos de informações dos consumidores que poderão ser repassadas foi feita pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), na quinta-feira (20). O órgão também estabeleceu o dia 1º de agosto de 2013 como data limite para que as instituições estejam adaptadas ao novo sistema.
Segundo o CMN, as instituições poderão transmitir os seguintes dados: a data da concessão do empréstimo ou financiamento, o valor original da operação, os valores das prestações ou das parcelas, as datas de vencimentos, e os valores parciais pagos pelos clientes. O decreto editado há dois meses esclarece que as informações só poderão ser repassadas sob autorização do cliente.
O chefe do Departamento Econômico do Banco Central, Sérgio Odilon dos Anjos, afirmou que a decisão do conselho removeu o último entrave para que as instituições financeiras comecem a transferir informações para os bancos de dados. Segundo Sério, a fixação do prazo para agosto dá tempo para que as partes envolvidas façam os investimentos necessários. “Os bancos estavam aguardando a regulamentação para se adaptarem. O Cadastro Positivo terá um impacto tecnológico de peso”, destacou.
Além dos bancos, as condições valem para financeiras, consórcios e administradoras de leasing. O conselho estabeleceu, ainda, que os bancos de dados que administrarem informações sobre essas operações tenham patrimônio de pelo menos R$ 70 milhões. “As empresas que lidam com dados no sistema financeiro precisa ser de porte e investir em parque tecnológico de peso”, explicou.
O decreto editado em outubro estabelecia patrimônio mínimo de R$ 20 milhões. Com a decisão do CMN, esse limite só valerá para as empresas que administrarem bancos de dados que não contenham informações financeiras e se restrinjam ao histórico dos clientes com boletos de lojas, aluguéis e contas residenciais, como água, luz, telefone e gás.
Fonte: Agência Brasil/Serasa Experian

Moeda com defeito de fabricação que circula no País não tem valor legal
O Banco Central anunciou hoje um “recall” de até 40 mil moedas defeituosas. 
Uma falha de produção na fábrica da Casa da Moeda fez com que entrasse em circulação moedinhas com a cor, tamanho e o verso da moeda de R$ 0,50, mas o valor estampado estava errado: era de apenas R$ 0,05.
De acordo com um comunicado da Casa da Moeda, o erro foi verificado depois que uma dessas moedas foi recebida como troco no Rio de Janeiro. Nela foi feito um exame e a perícia concluiu que era defeito de fabricação: tinha cor prateada e a figura do Barão do Rio Branco na “cara”, mas a “coroa” dizia que ela valia apenas R$ 0,05.
O BC informa que um pequeno lote de, no máximo, 40 mil unidades foi cunhado com esse defeito. 
As moedas defeituosas não têm valor de circulação e podem ser trocadas em qualquer agência bancária.
De acordo com o banco, a Casa da Moeda produziu 99 milhões e 26 mil moedas de R$ 0,50 neste ano e a previsão de fabricação, incluindo todos os valores - R$ 0,05, R$ 0,10, R$ 0,25, R$ 0,50 e R$ 1,00 -, é 1,250 bilhão de moedas em 2012.
A CMB determinou sindicância interna para apurar a ocorrência e recomendou, ao Departamento de Controle de Qualidade, que aprimore o processo de cunhagem de moedas e a verificação final do produto. Não há outro registro desse tipo.
Fonte: Agência Brasil/Banco Central

Projeto de lei propõe meio mais fácil para cancelar assinaturas 
Proposta foi aprovada em primeira discussão pela Alerj
 A Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) aprovou, em primeira discussão, o projeto de lei 202/11, que obriga prestadores de serviço de assinaturas de jornais, TV por assinatura, academias de ginástica, seguros e cartões de crédito a oferecerem meios de cancelamento tão simples quanto os de contratação dos serviços.
“Temos observado as grandes dificuldades enfrentadas pelas pessoas em solicitarem o cancelamento ou a cessação de serviços contratados. As facilidades da aquisição costumam ser inversamente proporcionais quando da finalização dos serviços”, destacou o autor da proposta, deputado Bernardo Rossi (PMDB).
O projeto ainda terá de ser apreciado novamente pelo plenário da Alerj.
Fonte: O Globo Online

Inmetro vai conceder selo de qualidade para empresas de serviço que prestarem um bom atendimento 
Agora, empresas que prestarem um bom atendimento ao consumidor também poderão receber um selo de qualidade, antes restrito a produtos. 
A ideia é que a certificação já esteja disponível para a Copa e as Olimpíadas, quando a demanda por serviços no país deverá explodir.
 O setor de serviços entrou definitivamente na mira do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro). Agora, empresas que prestarem um bom atendimento ao consumidor também poderão receber um selo de qualidade, antes restrito a produtos. A ideia é que a certificação já esteja disponível para a Copa e as Olimpíadas, quando a demanda por serviços no país deverá explodir. A lista com os endereços certificados poderá ser consultada pela internet ou nos smartphones. O turista que chegar ao Brasil poderá reconhecer os estabelecimentos que dominam outro idioma, além do português. Um outro selo será afixado nas vitrines confirmando a prestação de mais esse serviço.
 — Terá de ser algo além do the book is on the table, e isso será auditado para garantir que quem diz que fala, de fato, — disse o presidente do Inmetro, João Jornada, ao revelar os novos alvos do instituto.
 Ganhará a etiqueta aquele estabelecimento que comprovar cordialidade, atenção ao cliente e conhecimento profundo do serviço que está prestando ou do produto que está vendendo. Os parâmetros estão sendo definidos com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, entidades empresarias e de defesa do consumidor. A intenção do Inmetro é estender essa certificação de bom atendimento, que, segundo Jornada, funcionará como uma espécie de cartão de visita da loja, para os serviços de internet e os call-centers, que estão no topo das listas de reclamações. Mas isso só seria feito em um segundo momento, com a elaboração de um ranking on-line com as melhores do país.
 — Nossa ideia é garantir a boa imagem do Brasil pelos seus serviços. Esse deverá ser um diferencial para as empresas, sobretudo as pequenas, menos conhecidas — explicou Jornada.
 Chef do restaurante Versão Tupiniquim, aberto há um ano em Brasília, Fabiana Pinheiro se interessou pelo novo selo. Com a proposta de oferecer aos clientes pratos brasileiros “com uma cara nova”, ela contratará um professor de inglês para dar aula duas vezes por semana à equipe de oito pessoas que trabalham no atendimento ao público. Fluente em espanhol, ela mesma ensinará a língua latina. O estabelecimento vai ganhar cardápios nestes dois idiomas, a partir de janeiro, quando começam as aulas:
 — A nossa maior dificuldade é com a rotatividade de funcionários. Mas precisamos sempre investir, no dia a dia, em aulas de etiqueta e atendimento. Além disso, inicialmente, a proposta é fazer um curso de idiomas de pelo menos seis pessoas para poder receber os turistas já na Copa das Confederações.
 A secretária Nacional do Consumidor do Ministério da Justiça, Juliana Pereira, afirmou que as novas certificações do Inmetro vão seguramente contribuir para uma melhoria dos serviços oferecidos pelas empresas. Para ela, além de analisar a qualidade do atendimento, é importante o cliente verificar se as empresas têm reclamações junto aos órgãos de defesa do consumidor ou mesmo se, no caso de restaurantes, as cozinhas estão nos padrões de vigilância sanitária exigidos pelo governo.
 — É importante que o consumidor, diante da consciência de que todos os serviços estão contemplados no Código de Defesa do Consumidor, procure o Procon e faça uma denúncia — disse ela. — Serviços são tão importantes para o Código de Defesa quanto os produtos. A preocupação vai desde transporte aéreo, plano de saúde e cartão de crédito até o táxi e o restaurante.
 Além dos tradicionais “avaliadores”, o Inmetro contará também com consumidores anônimos disfarçados. O programa “cliente oculto” já é usado para avaliar os hotéis dentro da nova classificação por categoria de luxo criada em parceria com o Inmetro. Em entrevista ao GLOBO, sob a condição de anonimato, o cliente oculto F. contou que o trabalho é fazer o check-in por uma noite em hotéis para verificar se os serviços prestados estão de acordo com as obrigações previstas nas regras de classificação.
 — Um hotel cinco estrelas tem que fornecer adaptadores de tomadas aos clientes, assim como deixar disponíveis jornais variados todos os dias no saguão e contar com funcionários na recepção que falem pelo menos dois idiomas, além do português — explicou.
 Para saber se os funcionários falam mesmo outro idioma, os clientes ocultos se hospedam como estrangeiros. Segundo F., este é um dos princípios que não têm sido observados pelos hotéis. Outra obrigação dos hotéis de luxo é garantir pronto socorro a clientes com problemas de saúde. Para conferir, o cliente oculto liga para a recepção e pede um médico.
Fonte: IDEC

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