quinta-feira, 22 de novembro de 2012

INFORMAÇÕES SINTTONIA FM - 22.11.12

Jovens senadores sugerem projetos de lei para educação
A educação foi o tema que dominou os debates no Plenário da edição deste ano do Projeto Jovem Senador. Seis projetos foram discutidos e aprovados pelos estudantes. Entre eles, a inclusão do ensino da língua brasileira de sinais na grade curricular da educação básica e a definição de um prazo mínimo de permanência dos professores nas escolas.
A destinação de 80% dos royalties do petróleo para a educação básica e profissionalizante também foi apoiada. Um dos autores do projeto, Diego de Souza, da Paraíba, defendeu a iniciativa.
— Como é que o Brasil vai se tornar uma potência mundial se não investir na educação? — questionou.
As propostas aprovadas seguem para a análise da ­Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) como sugestão.
Participaram do Projeto Jovem Senador 27 alunos do segundo e do terceiro ano do ensino médio finalistas do 5º Concurso de Redação do Senado. Cada um representa um estado e o Distrito Federal. 
Fonte: Jornal do Senado

Câmara aprova idade menor para saque de PIS/Pasep para 60 anos 
A Câmara dos Deputados aprovou ontem (21) a diminuição da idade mínima, de 70 para 60 anos, para saque das contas individuais do Programa de Integração Social (PIS) e do Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep). O projeto, que segue para sanção presidencial, também concede o direito às pessoas com deficiência.
O PIS e o Pasep foram unificados em 1975 e, após a Constituição de 1988, os recursos deixaram de ser creditados aos participantes e passaram a compor o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) para custear o pagamento do seguro-desemprego e fomentar o setor produtivo. Também servem para pagar anualmente um abono salarial a trabalhadores cadastrados que ganhem até dois salários mínimos.
Para o relator da proposta, deputado Júlio Cesar (PSD-PI), o projeto não acarretará grandes impactos financeiros para o governo. "Estamos tratando aqui de um saldo residual, que não provocará grande diferença no fundo PIS/Pasep, principalmente porque boa parte das pessoas que tinham depósitos em contas individuais já completou os 70 anos, idade anteriormente vigente para o saque", diz trecho do parecer.
Fonte: MSN Notícias

Pacientes do SUS poderão ter prontuário eletrônico
Modernização do Sistema Único de Saúde está prevista em projeto de lei da ex-senadora Roseana Sarney que foi aprovado ontem pela Comissão de Assuntos Sociais. Objetivo é melhorar atendimento
O Sistema Único de Saúde (SUS) poderá adotar prontuário eletrônico para registrar receitas e informações médicas sobre o paciente e autorizar internações hospitalares e realização de exames, além de liberar resultados.
A modernização no atendimento está prevista no projeto de lei do Senado (PLS 474/08) aprovado ontem pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS). Como a decisão foi em caráter terminativo, o texto não precisa passar pelo Plenário do Senado e deve seguir para a análise da Câmara.
Pelo projeto, deverão ser instituídos no âmbito do SUS três cadastros nacionais: de usuários, de profissionais de saúde e de serviços de saúde, públicos e privados.
Para a autora da proposta, a ex-senadora e atual governadora do Maranhão, Roseana Sarney, é preciso levar ao sistema de saúde brasileiro os avanços da tecnologia de informação, tornando o serviço mais eficiente.
Em relatório favorável ao projeto, Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) avalia que o prontuário eletrônico contribuirá para melhorar a qualidade dos serviços com redução de custos.
De acordo com o texto, serão considerados originais os documentos produzidos eletronicamente e os digitalizados e juntados ao prontuário, desde que produzidos conforme as normas previstas.
A proposta modifica a lei que regulamenta o SUS (Lei 8.080/90) para incluir título sobre a informatização.
Vanessa apresentou emenda para também modificar a lei que trata dos planos privados de saúde (Lei 9.656/98), prevendo prontuário eletrônico nesses serviços.
Fonte: Jornal do Senado

Brasil e Suécia firmam parceria para concessão de bolsas de estudo
Os estudantes poderão fazer estágio no exterior e trocar experiências de tecnologia e inovação
A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e o Escritório do Programa Internacional de Educação e Formação (IPO) firmaram acordo para implementação de bolsas de graduação e pós-graduação na Suécia no âmbito do programa Ciência sem Fronteiras. O memorando de entendimento foi assinado pelo presidente da Capes, Jorge Almeida Guimarães, e pelo diretor-geral do IPO, Ulf Melin.
Ciência sem Fronteiras
Lançado em dezembro de 2011, o programa Ciência sem Fronteiras já concedeu mais de 17 mil bolsas. A meta do programa é oferecer 101 mil bolsas até 2015. Serão 75 mil por parte do governo federal e o restante com ajuda da iniciativa privada. A expectativa até o fim deste ano é chegar a 20 mil bolsas, com investimento aproximado de R$ 1,12 bilhão. Os editais lançados até o momento selecionaram bolsistas para intercâmbio nos Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, Alemanha, França, Itália, Bélgica, Holanda, Espanha, Portugal, Austrália e Coréia do Sul.
O programa promove a consolidação, expansão e internacionalização da ciência e tecnologia, da inovação e da competitividade brasileiras por meio do intercâmbio e da mobilidade internacionais de estudantes, professores e pesquisadores. A oferta de bolsas prevê as modalidades graduação-sanduíche, educação profissional e tecnológica e pós-graduação — doutorado-sanduíche, doutorado pleno e pós-doutorado.
Pelo programa, estudantes de graduação e de pós-graduação podem fazer estágio no exterior para manter contato com sistemas educacionais competitivos em relação à tecnologia e inovação. Além disso, o Ciência sem Fronteiras tenta atrair pesquisadores do exterior que queiram se fixar, por tempo determinado, no Brasil.
Acesse as chamadas abertas: http://www.cienciasemfronteiras.gov.br/web/csf/inscricoes-resultados
Fonte: Capes/
Portal Brasil


Salário mínimo previsto para 2013 é aumentado em R$ 4 indo para R$ 674,95 
 O valor do salário mínimo previsto para entrar em vigor a partir de janeiro de 2013 será R$ 674,95, um ganho de R$ 4 em relação à expectativa anunciada anteriormente de R$ 670,95. O reajuste se deve à atualização dos parâmetros macroeconômicos enviados ontem (21) pelo Executivo para o Congresso.
Os cálculos do governo elevaram de 5% para 5,63% a previsão de inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) para 2012, um dos índices usados para o cálculo do reajuste do valor do mínimo.
O novo índice será usado na proposta orçamentária para 2013 em análise na Comissão Mista de Orçamento do Congresso. Pelos cálculos do Ministério do Planejamento, a elevação de 0,63 ponto percentual do INPC terá impacto de R$ 1,243 bilhão nos gastos com benefícios previdenciários e assistenciais vinculados ao salário mínimo, como aposentadorias e pensões do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), seguro-desemprego e abono salarial.
A atualização manteve o crescimento real do produto interno bruto (PIB), para 2013, em 4,5%, mas rebaixou de 3% para 2% o crescimento deste ano. A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) estabelece que o Executivo envie a atualização dos parâmetros da economia. Os números são usados na avaliação da despesa e da receita para o próximo Orçamento.
Fonte: Agência Brasil

Projeto garante verba para pesquisa de medicamentos contra doenças raras
O projeto que garante recursos para pesquisas relacionadas a doenças raras — ou negligenciadas, por exemplo, pela indústria farmacêutica — foi aprovado na Comissão de Ciência e Tecnologia (CCT).
A proposta (PLS 231/12), de autoria de Eduardo Suplicy (PT-SP), sofreu modificações na CCT. O texto original previa a criação de um fundo nacional específico para o assunto. Mas, em seu relatório, Sérgio Souza (PMDB-PR) lembrou que já existe um fundo setorial para a área de ciência, tecnologia e inovação destinado à saúde: o CT-Saúde. Por isso, o relator propôs que, em vez de criar um novo fundo, sejam reservados no mínimo 30% dos recursos do CT-Saúde para o financiamento de pesquisas com medicamentos de doenças raras ou ­negligenciadas.
Ao defender o projeto, Suplicy lembra que a iniciativa foi inspirada nas ideias da professora Adriana de Abreu Magalhães Dias, do Instituto Baresi — entidade que, entre outras atividades, auxilia portadores de doenças raras.
Quanto às doenças negligenciadas, o senador diz que 90% das enfermidades ou condições mórbidas recebem menos de 10% dos gastos mundiais com pesquisa em saúde.
Ele ressalta que essa cruel “falha de mercado” se caracteriza por uma situação em que o setor privado, interessado em lucros, investe quase exclusivamente em medicamentos para os mais ricos. Como consequência, proliferam as enfermidades que atingem os mais pobres, como dengue, malária e doença de chagas.
O projeto segue agora para a Comissão de Assuntos Sociais (CAS) e depois será examinado, em decisão terminativa, pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE).
Fonte: Jornal do Senado

Câmara aprova expansão de benefícios para trabalhadores domésticos 
Se aprovada em todas as instâncias, emenda irá conceder 16 novos direitos aos funcionários domésticos
A Câmara dos Deputados aprovou em primeiro turno a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) das Domésticas – 478/10 -, que visa aumentar os benefícios para a categoria, como direito à creche por conta do empregador, jornada de trabalho de 44 horas semanais e adicional noturno.
No total, são 16 direitos atualmente já assegurados aos demais trabalhadores urbanos, que poderão passar a valer para trabalhadores como babás, cozinheiros, entre outros funcionários de residências.
A deputada Carmen Zanotto (PPS-SC) afirmou que a proposta vai corrigir "um grande equívoco" da Constituição de 1988, garantindo direitos como seguro desemprego, FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) e seguro contra acidente de trabalho. “Nada mais justo do que dar esses direitos a esse conjunto da população brasileira", disse.
Conforme informou a Câmara, estima-se que no Brasil existam hoje 7,2 milhões de trabalhadores domésticos.
Encaminhamento
A proposta  ainda deverá ser votada em um segundo turno para, somente depois, ser encaminhada ao Senado.
Fonte: Infomoney




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