terça-feira, 3 de setembro de 2013

INFORMAÇÕES SINTTONIA FM - 03.09.13

  Apoio à ditadura - Será difícil aceitar as desculpas da Rede Globo, diz Pont
Deputado comentou editorial, lido no JN desta segunda-feira por William Bonner, em que a empresa admite que errou ao apoiar o golpe militar de 1964
O deputado Raul Pont (PT) ocupou a tribuna do plenário da Assembleia Legislativa, na tarde desta terça-feira (03), para comentar o editorial da Rede Globo apresentado durante o Jornal Nacional, na noite desta segunda-feira (2) pelo jornalista William Bonner, em que a empresa da família Marinho admite que errou ao apoiar o golpe de 1964 e pede desculpas pelos equívocos decorrentes disso ao longo dos anos seguintes. "Quase caí da cadeira", ironizou Pont. "Cinquenta anos depois!", acrescentou. Para ele, vai ser muito difícil para quem sofreu com as perseguições da ditadura desculpar a Globo.
Sob o título "Apoio editorial ao golpe de 64 foi um erro", o  texto  lido pelo apresentador do JN começa dizendo que "Desde as manifestações de junho, um coro voltou às ruas: "A verdade é dura, a Globo apoiou a ditadura". De fato, trata-se de uma verdade, e, também de fato, de uma verdade dura", admite o editorial. "Já há muitos anos, em discussões internas, as Organizações Globo reconhecem que, à luz da História, esse apoio foi um erro", acrescenta o comunicado oficial da maior empresa de comunicações do Brasil e uma das maiores do mundo, como para reforçar seu arrependimento.
Pont ressaltou da tribuna que o editorial está cheio de explicações, dizendo que o momento do país era difícil, marcado pela guerra fria e com um acirramento político muito duro e, principalmente, apontando que o movimento militar ocorreu como "um golpe democrático preventivo", contra uma possibilidade de golpe que viria do próprio presidente eleito (João Goulart). Mas, apesar dessas ressalvas, o texto que expressa a posição oficial da empresa reconhece o equívoco da sua posição diante da derrubada à força, contra a Constituição, de quem estava na presidência.
"Não é algo menor (o reconhecimento do erro pela Globo), acho que ao menos ontem consegui revigorar a minha esperança na humanidade, afinal, depois de meio século as pessoas reconhecerem o erro sempre é bom", ponderou. Bonner também disse, lendo o editorial, que a Rede Globo precisa se desculpar de todos os erros que cometeu ao longo desse período da ditadura, a partir desse pecado original. "Será difícil desculpar, para quem foi preso, torturado, para quem assistiu durante décadas este jornal, esta televisão, inventar versões, mentir ao povo brasileiro, para esconder fatos, plenamente comprovados, quantas vezes, de pessoas mortas dentro do Doi-Codi, da Operação Bandeirantes, do Dops de São Paulo, que eram retiradas mortas de lá para simular um acidente, para dizer que a pessoa morreu por atropelamento ou que foi baleada quando tentava fugir", rememorou Pont.
Estas versões mentirosas da ditadura, continuou, ganhavam ares de veracidade no dia seguinte pela reprodução que lhes davam os meios de comunicação, principalmente a Rede Globo. O próprio editorial, inclusive, cita outros jornais, como a Folha e o Estado de São Paulo, Jornal do Brasil e Correio da Manhã, que tiveram a mesma atitude de cumplicidade e apoio total ao golpe. O deputado disse ainda esperar que seja verdadeira a declaração que encerra o texto: "À luz da História, contudo, não há por que não reconhecer, hoje, explicitamente, que o apoio foi um erro, assim como equivocadas foram outras decisões editoriais do período que decorreram desse desacerto original. A democracia é um valor absoluto. E, quando em risco, ela só pode ser salva por si mesma".
"Cinquenta anos depois!", repetiu o deputado. "Mas se isto veio de boa fé, devemos ter uma postura condescendente de que talvez o jornal busque um novo momento, um novo caminho", disse. "Mas eu tenho absoluta certeza que aquilo que aconteceu, os males que isso trouxe para o país, isso não tem retorno, assim como não tem retorno as inúmeras concessões e canais de rádio e televisão que esse grupo recebeu de mão beijada, porque era o arauto da ditadura, o defensor incondicional e a justificadora de todas as questões que eram escondidas no seu noticiário. Essas questões certamente o povo brasileiro ainda terá o direito de continuar cobrando", concluiu.
Fonte: Bancada PT 

ReCaptcha: o que você digita na internet pode ajudar a digitalizar livros
Até pouco tempo atrás, o Captcha – a ferramenta anti-spam que nos obriga a digitar as palavras de uma imagem na internet – não tinha outra finalidade senão diferenciar computadores e humanos. Diariamente, cerca de 200 milhões de Captchas são resolvidos em, aproximadamente, 10 segundos cada. Isso significa que as pessoas perdem, todos os dias, mais de 550 mil horas com a tarefa – que não é lá das mais legais, não é mesmo?
Já que para garantir a segurança da web é preciso, de qualquer maneira, digitar as palavras, por que não aproveitar o esforço das pessoas para gerar algo bom, como digitalizar livros? Com essa ideia, nasceu o projeto ReCaptcha*, do guatemalteco Luis von Ahn – não coincidentemente, um dos criadores do Captcha.
Como o que você digita pode facilitar essa tarefa? Antes de responder a esta pergunta, é preciso saber que existe um processo automático que digitaliza livros. Porém, esse sistema não é à prova de falhas e, muitas vezes, não consegue reconhecer algumas palavras de obras mais antigas.
É aí que entra a sua ajuda. O ReCaptcha usa duas palavras:
- uma que conhece (assim julga se você é humano ou máquina) e
outra que não compreende.
Ao gastar apenas 10 segundos de seu tempo para decifrar a palavra, internautas de todos os cantos do planeta podem contribuir para o mundo ter mais livros digitais.
Estima-se que mais de 750 milhões de pessoas – aproximadamente 10% da população mundial – já tenham ajudado a digitalizar, pelo menos, uma palavra. Por dia, cem milhões de palavras são digitadas na ferramenta. O que equivale a 2,5 milhões de livros por ano!
Fonte: planetasustentavel

Assembleia Legislativa envia ofício com manifesto de apoio as APAEs ao cenário federal 
A Mesa Diretora da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul enviou, na última semana de agosto, documento que manifesta apoio às lutas das Associações de Pais e Amigos de Excepcionais (APAEs), para autoridades federais. São elas: a Presidente da República, Dilma Rousseff; o Presidente do Senado, Renan Calheiros; o Presidente da Câmara dos Deputados, deputado federal Henrique Eduardo Alves; e deputados federais e senadores integrantes da Bancada Federal Gaúcha.
O ofício enviado apoia a aprovação do texto original da Meta 4 do Plano Nacional de Educação, porém com rejeição de item que dá conta do fechamento de mais de 2 mil Escolas de Educação Especial  para alunos, de 4 a 17 anos, com deficiência, em todo o país.
ENTENDA O CASO
As APAEs de todo o país estão unidas para garantir a manutenção do direito dos pais ou responsáveis pelos excepcionais tenham de escolha do educandário para matrícula dos seus filhos ou dependentes. O texto que está em vigor diz o seguinte: “universalizar, para a população de quatro a dezessete anos, o atendimento escolar aos alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, preferencialmente na rede regular de ensino, garantindo o atendimento educacional especializado em salas de recursos multifuncionais, classes, escolas ou serviços especializados, públicos ou comunitários, nas formas complementar e suplementar, em escolas ou serviços especializados, público ou conveniados”.
O texto que está na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, porém, teve eliminada a palavra “preferencialmente”. Dessa forma, o governo federal obriga que estudantes com deficiência sejam matriculados somente em escolas regulares.
No início do mês de agosto, o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Pedro Westphalen (PP), recebeu representações das Associações dos Pais e Amigos do Excepcionais. O grupo veio à capital integrar o movimento nacional que faz mobilização para que seja evitado o fechamento de escolas de Educação Especial no País, caso o Senado não aprove a Meta 4 contida no texto do Plano nacional de Educação (PNE).
Logo após a audiência, o presidente foi ao encontro da manifestação que aconteceu em frente à Assembleia Legislativa e recebeu um pedido oficial de apoio ao movimento, com representações de APAEs de todo o estado.
Ainda naquela oportunidade, Westphalen recebeu a presidente da Federação Nacional das Apaes, Aracy Lêdo, acompanhada do presidente da organização estadual das Apaes, Luiz Alberto Maioli. Ambos destacaram a importância da participação do Parlamento nessa luta e o quanto é necessária a continuidade da parceria com os governos estadual e federal em respeito ao trabalho desenvolvido em mais de 50 anos de atividades.
Fonte: al.rs

Governo do Estado propõe alternativa para ICMS de fronteira
O Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES) voltou a debater, nesta terça-feira (3), a cobrança da diferença de alíquota de ICMS interestadual, o chamado imposto de fronteira, com representantes de federações comerciais, industriais e a Secretaria da Fazenda. Um primeiro encontro havia sido realizado no dia 20 de agosto reunindo os mesmos segmentos.
Na reunião desta terça-feira, o Governo reforçou seu comprometimento com o desenvolvimento, diálogo e com propostas que atendam à indústria, setor atacadista e varejo sem prejudicar a economia gaúcha, tal qual seria a eliminação da cobrança do diferencial de alíquota do ICMS das mercadorias que vem de fora do Estado.
O secretário do Conselho de Desenvolvimento Econômico e social (CDES), Marcelo Danéris, juntamente com o secretário adjunto da Fazenda, André Paiva, e o subsecretário da Receita Estadual, Ricardo Neves Pereira, apresentaram a disposição de acolher proposta baseada na sugestão das representações empresariais para equacionar a questão da cobrança da diferença de alíquota de ICMS interestadual.
A proposta é que os representantes dos setores econômicos gaúchos, incluindo indústria, atacado e varejo, proponham uma lista de produtos essenciais, não produzidos no Estado para, em acordo com a Secretaria da Fazenda, compor uma lista de exceção da cobrança do ICMS de fronteira. A medida teria vigência por pelo menos 120 dias, período no qual seria feito um balanço de seus efeitos.
Além disso, se a proposta for acordada, o Executivo também formatará uma proposta para resolver as dívidas passadas do diferencial de alíquota das empresas do Simples, incluindo reduções nas multas e nos encargos financeiros, além de um prazo de pagamento estendido. O secretário Marcelo Danéris salientou que a proposta do Governo depende também do equacionamento do tema na Assembleia Legislativa.
"Entendemos que o caminho do diálogo aberto com as entidades é a melhor maneira de enfrentarmos a questão", reforçou o secretário adjunto da Fazenda, André Paiva. Os representantes das entidades receberam bem a proposta e ficaram de apresentar um posicionamento até o final desta semana, inclusive, eventualmente, já com uma proposta preliminar de itens para debate com a Secretaria da Fazenda, com vistas a serem excluídos da cobrança do diferencial de alíquota.
Participaram também da reunião representantes da Fecomércio, Sebrae, Federasul, Fiergs, FCDL-RS e Movergs.
Fone: estado.rs

Emissões de carbono podem aumentar sono no trabalho e na escola 
Um estudo elaborado por pesquisadores alemães sugere que o aumento da concentração de dióxido de carbono nas empresas, escritórios e salas de aula é responsável por deixar as pessoas mais sonolentas durante a hora do trabalho ou dos estudos. A pesquisa também aponta que os ambientes mais abertos e menos artificiais podem colaborar para a produtividade das tarefas, uma vez que a circulação de ar puro é maior nestes locais.
Dados apresentados anteriormente pela comunidade científica já comprovavam que a concentração de CO2 nos ambientes fechados e abafados é bem maior que nos espaços abertos, mas a equipe do Fraunhofer Institute for Microelectronic Circuits and Systems, que sugere a relação da poluição com o sono, foi além e vem até desenvolvendo uma solução para aumentar a produtividade no horário de trabalho e dos estudos.
Aliados à empresa alemã Athmer, os pesquisadores criaram um sistema de vedação especial para as portas, capaz de medir a concentração do dióxido de carbono nos ambientes. Quando a propriedade atinge um determinado limite, o dispositivo aciona a ventilação interna, melhorando a oxigenação das pessoas que estão no local. De acordo com os cientistas, além de melhorar a qualidade do ar, a solução também é um importante recurso de eficiência energética.
Fora do ambiente corporativo e das salas de aula, as mudanças climáticas e o aumento das emissões de carbono também afetam, diretamente, o desempenho das atividades econômicas. De acordo com um estudo publicado pelo CicloVivo em fevereiro deste ano, o aumento das temperaturas vai diminuir em 10% a produtividade das pessoas que atuam em lugares abertos, devido ao estresse térmico.
Fonte: Uol - Consumidor Moderno

Brasil destina R$ 60 milhões para ampliar integração elétrica com países vizinhos
A Medida Provisória (MP) 625, publicada hoje (3) no Diário Oficial da União, abriu crédito extraordinário, de R$ 60 milhões em favor do Ministério de Minas e Energia. De acordo com a norma, os recursos devem ser usados na coordenação das ações de integração elétrica com os países vizinhos. Ainda não foram detalhadas quais medidas serão executadas e com quais países.
No mês passado, o presidente da Guiana, Bharrat Jagdeo, fez um apelo à presidenta Dilma Rousseff para intensificar parcerias com o país, inclusive na ampliação do abastecimento de energia elétrica.
Fonte: ebc

Ministro descarta aumento no preço da gasolina até o fim do ano
O ministro de Minas e Energia, Edson Lobão, descartou a possibilidade de um aumento nos preços da gasolina e do diesel até o final do ano. Ele informou que o governo não cogita neste momento a liberação de reajustes para os produtos, mas destacou que é uma decisão do conselho de administração da Petrobras. "Não se cogita no momento. Este ano ainda não. Suponho, mas depende do conselho de administração da Petrobras cujo presidente é o ministro da Fazenda" disse.
O ministro acrescentou que é papel da Petrobras pedir os reajustes de preços e que a diretoria da empresa tem que zelar pela saúde financeira da companhia. "O governo olha isso com cuidado e todo carinho, com todo apreço, mas olha também a situação econômica  do país de um modo geral. Tem sempre a preocupação de não permitir que modificações no caminho causem uma turbulência que gere inflação. O fato da Petrobras pedir é visto pelo governo como uma obrigação dela", analisou.
Edson Lobão disse que a Petrobras pede a revisão dos preços sempre que considera que os valores não estão alinhados aos preços internacionais. O ministro participa da abertura do Brazil WindPower, no centro de convenções Sulamerica, no centro do Rio de Janeiro. O encontro vai discutir durante dois dias investimentos no setor da energia eólica.
Fonte: ebc

Presidente da Câmara diz que voto aberto é resposta ao caso Donadon
O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, afirmou que a votação da PEC do Voto Aberto (349/01) na sessão de hoje é uma resposta à sociedade após a manutenção do mandato do deputado Natan Donadon (PMDB-RO).
Alves disse que, em seus 42 anos como deputado federal, não viu um dano maior à imagem do Parlamento do que a não cassação de Donadon, que cumpre pena de 13 anos na penitenciária da Papuda, em Brasília. Donadon foi condenado por formação de quadrilha e peculato pela participação em um esquema de desvio de recursos da Assembleia Legislativa de Rondônia.
"Em 42 anos, vi esta Casa se levantar, se agachar, se respeitar e não se respeitar, mas posso afirmar, sem sombra de dúvida, que não vi um dano maior à sua história do que o ocorrido na noite fatídica de quarta passada. Não quero acusar ninguém, o mea culpa vale para todos", disse Alves.
"Nesta noite se constrói uma resposta que não pode demorar. Que cada parlamentar assuma seu voto, sua decisão e sua consciência nessas questões", afirmou.
Condições de votação
O presidente da Câmara afirmou que, mesmo havendo outra PEC em tramitação sobre o voto aberto (PEC 196/12), a de 2001 é a que tinha a melhor condição de votação. "Quase três meses se passaram de tramitação da PEC 196 sem que ela pudesse chegar ao Plenário, e essa foi a solução rápida que encontrei. A resposta tem de ser dada nesta noite", disse.
Fonte: camara.leg.br


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