segunda-feira, 12 de novembro de 2012

INFORMAÇÕES SINTTONIA FM - 12.11.12

Prefeitos gaúchos vão a Brasília pedir parcela extra do FPM
Mobilização ocorre na terça-feira para buscar diminuir déficit orçamentário
Prefeitos de todo o Estado farão uma mobilização em Brasília na terça-feira a fim de pressionar o governo federal a disponibilizar uma parcela extra do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). O objetivo é diminuir o déficit orçamentário em razão da queda na arrecadação ao longo do ano, que já levou os executivos municipais a fechar as portas. Paralisações foram realizadas no final de outubro em 21 cidades da região Celeiro por dois dias, enquanto na região das Missões outras 26 pararam as atividades no dia 1º de novembro.
A Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs) orientou os prefeitos a fazer ponto facultativo na terça, para mostrar a preocupação com a crise causada pela queda da atividade econômica nacional. O presidente Ary Vanazzi disse que a expectativa é de que o governo federal reponha o valor perdido pela diminuição nos repasses. De acordo com ele, uma parcela do FPM foi depositada ontem, mas com valor 20% menor do que o previsto. 
Vanazzi explica que o governo estadual se comprometeu a repassar R$ 150 milhões até dia 28 de dezembro. Metade do valor se refere ao ICMS mensal e o restante à cobrança de dívidas realizadas de credores. Os depósitos serão realizados pelo Banrisul de acordo com os critérios de repasse do ICMS. 
Os prefeitos seguem contando com a 13ª parcela do FPM para terminar o ano com as contas em dia. Caso isso não ocorra, 90% das prefeituras devem fechar o ano com déficit, conforme o presidente da Famurs. Essa situação configura um problema legal pela nova legislação e os prefeitos perderão os direitos políticos caso não consigam colocar as contas em dia, de acordo com Vanazzi.
O presidente da Associação dos Municípios da Região Celeiro (Amuceleiro) e prefeito de Esperança do Sul, Jair Carmo Schmitt, frisou que as administrações municipais passaram a adotar medidas para redução de gastos, como exoneração de servidores, incluindo secretários, e diminuição de alguns serviços. 
Segundo Schmitt, a queda no repasse da FPM não teve tanta consequência para regiões industriais, ao contrário do que ocorre no Celeiro. Nessas cidades, ele explica que o prejuízo foi grande já que não há arrecadação substancial com IPTU e também em razão da seca prolongada que afetou o setor agrícola. 
Ele destacou que o repasse do Estado é considerado insuficiente, já que para Esperança do Sul, por exemplo, o valor previsto é de apenas R$ 56 mil. Dessa forma, caso não seja liberado pelo governo federal a parcela extra do FPM, o prefeito fala que novas paralisações devem ser realizadas, mantendo apenas serviços básicos como postos de saúde, escolas e recolhimento de lixo.
http://www.radioguaiba.com.br/


Veja como fica a divisão dos royalties no RS: 
Projeto de lei depende da sanção presidencial
Acesse: http://www.famurs.com.br/images/arquivosanexos/copia.pdf

Confira a agenda de concursos para esta semana
A Rede Sarah tem concurso aberto para médicos e fisioterapeutas. As inscrições podem ser feitas até o dia 16 de novembro no endereço www.sarah.br/rh.

Beto Grill entrega do Plano de Fronteira para Ministério da Integração
O governador em exercício Beto Grill fará a entrega da versão final do Plano de Desenvolvimento e Integração da Fronteira (PDIF/RS) ao secretário executivo do Ministério da Integração Nacional (MIN) Alexandre Navarro, nesta segunda-feira (12), às 15h, no Salão Alberto Pasqualini, Palácio Piratini. O PDFI/RS foi construído a partir da articulação do Núcleo de Fronteira RS junto a prefeituras da região fronteiriça, comunidade acadêmica e sociedade civil. Os PDIF's estaduais constituirão a base do programa Brasil Fronteira, que será anunciado pelo Governo Federal até o início de 2013. 
Fonte: www.estado.rs.gov.br

Cuidado em liberdade no SUS é defendido no evento Saúde Mental no Parque
Atividade aproximou a população do debate sobre a atenção da saúde pública à doença mental
A garantia do cuidado integral e em liberdade pelo SUS foi o tema do evento Saúde Mental no Parque, que ganhou o Parque Farroupilha (Redenção), neste domingo (11), em Porto Alegre. A iniciativa do Governo do Estado, por meio da Secretaria Estaual da Saúde e com o apoio de diversas entidades, reuniu estudantes de graduação, profissionais da saúde, militantes do SUS e a comunidade interessada no tema. 
Com o objetivo de promover um amplo debate sobre saúde mental, a programação  contou com uma mostra de práticas relacionadas ao tema, exposição de produções de usuários de serviços de saúde mental e apresentações culturais organizadas por Centros de Atenção Psicossocial (Caps), em um palco montado especialmente junto ao espelho d'água do parque.
"Conversar com a população, esclarecer sobre seus direitos, clarificar os objetivos da Reforma Psiquiátrica e escutar a comunidade a esse respeito, num contexto informal, ocupando o espaço urbano onde a vida acontece, é uma das formas mais potentes de aproximar as políticas de saúde mental das necessidades da população", defendeu a coordenadora da Seção de Saúde Mental da Secretaria Estadual de Saúde, Károl Cabral.
A atividade teve seu ponto mais alto com a passeata "SUS pelo cuidado em liberdade", que coloriu a Redenção com as faixas e cartazes em defesa da Reforma Psiquiátrica, promulgada há 20 anos no Rio Grande do Sul, que iniciou uma mudança do modelo de tratamento em saúde mental - preconiza a superação do modelo baseado no isolamento, a partir da substituição gradativa dos hospitais psiquiátricos do tipo manicômios por vagas em hospitais gerais, Caps, centros de convivência, Residenciais Terapêuticos, e outros, compondo uma rede de atenção integral à saúde.
O evento contou com o apoio do Fórum Gaúcho da Saúde Mental (FGSM), Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Conselho Regional de Serviço Social (CRESS), Conselho Regional de Psicologia (CRP), Conselho Estadual de Saúde (CES) e Prefeitura de Porto Alegre. 
Linha de cuidado
A coordenadora da Seção de Saúde Mental da SES explica ainda que o cuidado em liberdade significa a garantia da rede de serviços de saúde espalhados pela cidade, na qual o usuário tenha o acesso para sua demanda nos diferentes níveis de atenção. "É fundamental termos trabalho de saúde mental na Atenção Básica, na unidade básica de saúde próxima da casa das pessoas e através das equipes de Estratégia de Saúde da Família, a fim de que, na visitação do agente de saúde, desenvolvam um olhar sensível para perceber a demanda de saúde mental e encaminhar oportunamente", afirmou.
Para qualificar este trabalho, a Secretaria da Saúde investe em oficinas e Núcleos de Apoio à Atenção Básica em Saúde Mental, como parte das ações do projeto estratégico O Cuidado que Eu Preciso que, desde 2011, já implantou núcleos deste tipo em 90 municípios gaúchos. 
A linha de cuidado iniciada na Atenção Básica tem sequência, quando necessário, na rede especializada, com os Caps e os leitos de Saúde Mental Integral dentro dos hospitais gerais. A ampliação e qualificação dos dois serviços também integram o projeto estratégico, que implantou 15 novos Caps desde 2011 e está aumentando o incentivo financeiro pago por leito, passando de R$ 1,9 mil para até R$ 4 mil mensais. No total, o projeto O Cuidado que Eu Preciso prevê um investimento de R$ 42 milhões só em 2012. 
A rede de atenção em saúde mental do Estado conta, hoje, com 160 Caps, 189 oficinas terapêuticas, Núcleos de Apoio à Atenção Básica em 90 municípios, 578 vagas em comunidades terapêuticas, 30 equipes de redução de danos e 1.234 leitos de Saúde Mental Integral incentivados pelo Estado. 
Fonte: www.estado.rs.gov.br

Países reúnem-se para discutir segurança de medicamentos
A Organização Mundial da Saúde (OMS) realiza, em Brasília, o 35º Encontro Anual dos países participantes do Programa Internacional de Monitoramento de Medicamentos. O objetivo do programa é fortalecer as ações de farmacovigilância no mundo e assegurar o comércio de medicamentos seguros e eficazes. A abertura do encontro, que conta com o apoio da Anvisa, será na próxima segunda-feira (12/11), às 9h, no Centro de Eventos Brasil 21.
O Brasil foi admitido pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para integrar o programa em 2001 e pela primeira vez sedia o fórum. A realização do 35º Encontro Anual em Brasília é uma oportunidade para se fortalecer as ações de farmacovigilância nos países da América Latina e Caribe. A criação, na região, de um sistema de vigilância pós-comercialização único e eficaz é uma das pautas que será debatida pelas delegações.
O diretor-presidente da Anvisa, Dirceu Barbano, e o representante da Organização Pan-Americana da Saúde, Joaquín Molina, participam da abertura do encontro. A programação completa vai até quarta-feira (14/11) e contará com delegações de 59 países, como Canadá, Estados Unidos, Japão, China, Itália e Argentina.
Histórico
Nos últimos trinta anos, realiza-se, anualmente, o encontro dos centros nacionais que são membros do Programa Internacional de Monitoramento de Medicamentos. A maioria dos encontros já realizados ocorreu nos continentes europeu e asiático.
Essas reuniões caracterizam-se como um importante fórum de discussão sobre segurança de medicamentos e são coordenadas pelo Centro Internacional de Monitoramento de Medicamentos de Uppsala (UMC), da Organização Mundial de Saúde (OMS), localizado na cidade de Uppsala, Suécia.
35º Encontro Anual do Programa Internacional de Monitoramento de Medicamentos
Quando: segunda-feira (12/11)
Hora: 9h
Onde: Centro de Eventos Brasil 21. SHS Quadra 6, Lote 1, Conjunto A, Setor Hoteleiro Sul, Brasília, DF.
Fonte: Imprensa / Anvisa

Saúde libera R$ 16 mi para hospitais universitários
Portaria assegura recurso para o custeio das unidades que beneficiam a população dos estados do Rio de Janeiro, Paraíba, Mato Grosso e Ceará
O Ministério da Saúde liberou R$ 16 milhões para o custeio de hospitais universitários de Niterói (RJ), Campina Grande (PB), Cuiabá (MT) e Fortaleza (CE). As instituições federais beneficiadas integram o Programa Nacional de Reestruturação dos Hospitais Universitários (Rehuf), desenvolvido e financiado em parceria com o Ministério da Educação. 
O valor liberado é para custeio de ações em 2012.
O financiamento do REHUF é dividido em três blocos: custeio, compra de equipamentos e a realização de obras e reformas. A portaria que assegura o recurso para as universidades foi publicada na última sexta-feira (9). No total, em 2012 os hospitais universitários contam com o volume de R$ 585 milhões, R$ 85 milhões a mais do que no ano passado. Além do recurso destinado ao custeio (R$ 270 milhões), o Ministério da Saúde totalizará, até o final do ano, o repasse de recursos para a realização de obras de reforma (R$ 180 milhões) e compra de equipamentos (R$ 135 milhões).
Criado em 2010, o Rehuf visa a melhoraria da gestão hospitalar, a compra de equipamentos e o financiamento de obras nas unidades. Em última instância, contribui para a modernização dos hospitais e a melhoria das condições de ensino para os alunos da área da saúde.
O recurso do REHUF é adicional, complementando outras fontes de financiamento dos hospitais, dando apoio às atividades das unidades. Em 2011, o Ministério da Saúde repassou R$ 1,9 bilhão no ano passado para os hospitais universitários, sendo R$1,19 bilhão referente à produção de serviços e outras modalidades de incentivos, além do recurso do programa de reestruturação. 
HOSPITALAR – Outra portaria publicada na sexta-feira (9) destina mais recursos para o limite anual de financiamento da Assistência Ambulatorial e Hospitalar para os estados de Pernambuco, Paraná, Rio Grande do Sul e São Paulo.
O recurso será destinado ao custeio (despesas diárias) e à manutenção de instituições (pessoa jurídica de direito privado sem fins lucrativos), que aderiram ao Incentivo Financeiro 100% SUS. Será destinado R$ 1,7 milhão ao Hospital Regional de Divinolândia (SP), R$ 1,2 milhão para a Associação San Juan Amigos e Colaboradores (PR), R$ 755,4 mil ao Hospital Montenegro e R$ 283,8 mil para o Instituto Pernambucano de Assistência e Saúde de Agrestina (PE).
Além disso, o Ministério da Saúde estabeleceu recurso anual no valor de R$ 4,8 milhões para o custeio do Hospital das Clínicas Samuel Libânio de Pouso Alegre (MG). O gestor do recurso será o Fundo Estadual de Saúde.
Lista dos hospitais universitários federais do REHUF
Estabelecimentos Valor
Universidade Federal Fluminense - Hospital Universitário Antonio Prado R$ 3.458.225,96
Universidade Federal de Campina Grande - Hospital Universitário Alcides Carneiro R$ 1.379.862,79
Universidade Federal do Mato Grosso - Hospital Universitário Júlio Müller R$ 1.951.905,98
Universidade Federal do Ceará – Maternidade Escola Assis Chateaubriand R$ 4.156.901,61
Universidade Federal do Ceará – Hospital Universitário Walter Cantídio R$ 5.059.974,90
Total Geral R$ 16.006.871,24
Fonte: portalsaude.saude.gov.br

Governo estuda forma de aumentar investimentos em saneamentos básico
O governo estuda medidas para estimular a expansão dos investimentos em saneamento básico. Além da proposta de desoneração do PIS/Cofins, o Ministério das Cidades analisa a possibilidade de premiar, a partir do próximo ano, os municípios que tiverem elevada execução do orçamento, destinado pela União, em obras de saneamento.
O "prêmio" estará diretamente ligado ao ganho de eficiência das prefeituras e ao cumprimento de metas por empresa públicas de saneamento básico. O objetivo das medidas é destravar os investimentos das companhias e, ao mesmo tempo, estimular os prefeitos a acelerarem seus gastos em ações que melhoram a qualidade de vida da população e, nem sempre, alavancam votos.
Os investimentos em saneamento variam entre R$ 7 bilhões e R$ 8 bilhões, sendo que para a universalização dos serviços até 2030 seriam necessários R$ 17 bilhões ao ano. Mas, seguindo o ritmo atual, conforme dados do Instituto Trata Brasil, a universalização vai ocorrer apenas em 2060. Dados de 2010 do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS) do Ministério das Cidades, mostram que 81,1% da população é atendida com água e 46,2% tem seu esgoto coletado e apenas 37,9% de todo o esgoto produzido no país é tratado.
O ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro, disse que, para premiar os municípios, está sendo estudada a criação de um ranking das prefeituras, utilizando como base, primeiramente, a execução de obras previstas no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). "Estamos elaborando os critérios, mas a ideia é fazer uma reavaliação do PAC e escolher as melhores execuções", explicou.
Os três primeiros colocados, por exemplo, ganhariam a garantia de liberação de recursos para a realização de outros empreendimentos, com recursos da União, na cidade. A forma como a proposta será realizada ainda não foi definida. "A ideia é que a gente possa ter um viés de premiação. Uma premiação de mais facilidade aos recursos para quem tem mais eficiência", ressaltou o ministro. Segundo ele, é mais fácil atender quem está demandando por mais recursos para obras do que ficar com o dinheiro parado aguardando prefeituras que têm uma baixa execução dos recursos.
Além disso, também está em estudo no governo a proposta encaminhada pelo setor de desoneração do PIS/Cofins. Recentemente, o chefe de gabinete da Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental do Ministério das Cidades, Gustavo Frahya, admitiu que essa demanda está sendo estudada em conjunto com o Ministério da Fazenda e é uma forma de alavancar os investimentos necessários para universalização dos serviços de água e esgoto no país. Mas a medida estaria atrelada ao cumprimento de metas de eficiência pelas empresas de saneamento básico.
No fim de outubro, a Associação Brasileira das Empresas Estaduais de Saneamento (Aesbe) encaminhou à presidente Dilma Rousseff ofícios dos governos de Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rondônia, Rio Grande do Sul, Espírito Santo, Paraíba, Santa Catarina, Tocantins e Distrito Federal, solicitando a desoneração do setor. "A entrega dos governadores representa um reforço na cobrança de uma das promessas de campanha da presidente Dilma, que é exatamente a desoneração de PIS/Cofins", afirmou o presidente da Aesbe, João Carlos Barbosa.
Atualmente, as empresas de saneamento básico pagam cerca de R$ 2 bilhões por ano em PIS/Cofins. Para Barbosa, com a desoneração, os recursos seriam utilizados para novos investimentos. Ele lembrou ainda que muitas empresas públicas de saneamento básico estão com dificuldades financeiras e, portanto, enfrentam entraves para acessar linhas de financiamento.
O presidente da Aesbe ressaltou que, de acordo com o Plano Nacional de Saneamento Básico (Plansab), os investimentos necessários para universalização dos serviços de água e esgoto entre 2011 e 2030 são de mais de R$ 300 bilhões. A isenção de PIS/Cofins seria suficiente para financiar R$ 36 bilhões, ou seja, 13% do total dos investimentos.
Fonte: Valor Econômico 

Comitê começa a discutir nesta terça paralisação de obras irregulares
TCU apontou indícios de irregularidades em 22 empreendimentos financiados com recursos federais. Esses projetos correm o risco de não receberem verbas no Orçamento de 2013.
A partir desta semana, o Comitê de Avaliação das Informações sobre Obras e Serviços com Indícios de Irregularidades Graves (COI), que integra a Comissão Mista de Orçamento, vai dar início aos encontros para discutir a situação dos projetos flagrados com irregularidades em auditorias do Tribunal de Contas da União (TCU). Nesta terça-feira (13), a partir das 16 horas, o COI terá reunião com representantes da Petrobras, do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e da empresa pública Valec. O encontro é fechado e contará com a participação de técnicos do TCU.
Nos dias 20 e 21, serão realizadas audiências públicas para discutir a situação de cada projeto. Além dos três órgãos já citados, serão ouvidos o Ministério da Integração Nacional, o Ministério das Cidades, o Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs) e a Fundação Nacional de Saúde (Funasa). Todos eles estão com obras questionadas pelo TCU.
Problemas
O tribunal apontou indícios de irregularidades em 22 empreendimentos financiados (veja tabela abaixo), no todo ou em parte, com recursos federais, que correm o risco de não poderem receber verbas no Orçamento de 2013. Os problemas mais comuns encontrados são superfaturamento e sobrepreço. Cabe ao Congresso avaliar a pertinência do bloqueio de recursos para as obras ou serviços em que foram verificados os sinais de irregularidades.
O COI optou por fazer a reunião técnica apenas com os três órgãos que têm as obras mais relevantes. A Petrobras conta com dois empreendimentos na lista do TCU: a Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, e o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj). O Dnit tem 10 obras e a Valec possui duas (Ferrovia Norte-Sul e Ferrovia de Integração Oeste-Leste).
As irregularidades indicadas pelo tribunal referem-se a determinados contratos das obras, e não ao conjunto dos empreendimentos. É comum que um projeto de grande porte tenha diversos contratos de licitação. Parar um deles não significa, necessariamente, paralisar toda a obra.
Defesa
Todos os órgãos receberam uma correspondência do coordenador do COI, deputado Mauro Lopes (PMDB-MG), para que apresentem uma justificativa, por escrito, dos motivos para o não bloqueio orçamentário das obras. As respostas deverão ser entregues durante as audiências públicas e embasarão o relatório que o comitê submeterá à votação no Plenário da Comissão de Orçamento.
Lopes acredita que a reunião técnica e as audiências podem ajudar a resolver muitos dos problemas levantados pelo TCU. “O que nós queremos é solucionar os entraves. Há muitas questões que podem ser esclarecidas, solucionadas e, assim, as obras não serem paralisadas”, disse.
O coordenador lembrou que, no ano passado, a lista inicial de obras com indícios de irregularidades graves continha 27 empreendimentos, mas o COI só recomendou a paralisação orçamentária de cinco após as reuniões com os gestores. Elas foram incluídas no chamado Anexo VI da lei orçamentária de 2012, uma espécie de ‘lista suja’ dos projetos.
Das 22 obras liberadas em 2011, em 17 houve compromisso dos gestores, assumidos durante as audiências, de sanar os problemas. Outras cinco ficaram de fora do Anexo VI por motivos como estágio avançado do projeto, elevado custo de paralisação ou importância socioeconômica do empreendimento. As regras para a inclusão ou liberação do anexo são definidas anualmente pela Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que baliza o trabalho do COI.
Fonte: www2.camara.leg.br

Está endividado? Veja os prazos de prescrição de cada dívida 
Nome do inadimplente não pode ficar na lista de endividados por mais de cinco anos
Uma das principais preocupações de um endividado é saber a situação de seu nome nos cadastros de inadimplência. Há casos em que os nomes permanecem “sujos” até mesmo após os prazos de vencimento.
O Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) afirma que o nome do inadimplente não pode permanecer na lista de endividados por um período superior a cinco anos.
“As empresas não podem cobrar o consumidor após a prescrição das dívidas, ou seja, após o tempo limite de cobrança pelos credores. Se isso ocorrer, ele deve formalizar uma reclamação por escrito, procurar o Procon e/ou ingressar com uma ação judicial exigindo reparação de danos”, orienta o Idec. 
Se o credor dá início à ação de cobrança antes de a dívida "caducar", o prazo se interrompe desde a data de ingresso na Justiça, iniciando então um novo prazo.
Tempo de cobrança
Alguns tipos de dívidas têm prazos específicos de cobrança pelos credores. Por exemplo, inadimplência com aluguéis atrasados podem ser cobrados por três anos, já dívidas de boletos bancários, cartões de crédito e planos de saúde , além de contas de serviço público, como água, luz e telefone prescrevem cinco anos após a data de início da inadimplência.
Limpando o nome da lista
Para limpar seu nome junto ao SPC (Serviço de Proteção ao Crédito), Serasa, ou outro cadastro do tipo, é importante:
• procurar a empresa credora e regularizar sua situação, pagando a dívida;
• a própria empresa deve comunicar a quitação da dívida ao consumidor, já que foi ela quem colocou seu nome no cadastro
• sempre lembre de pedir à empresa para lhe fornecer um documento comprovando a quitação da dívida
Além disso, o Idec reitera que o cliente também pode recorrer diretamente à empresa criadora do cadastro (SPC ou Serasa), levando cópia simples do documento que comprove a liquidação da dívida, juntamente com um original.
Fonte: MSN Notícias

Comissão aprova proibição de dióxido de titânio em alimentos e cosméticos 
A Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável aprovou na última quarta-feira o Projeto de Lei 1370/11, do deputado Antonio Carlos Mendes Thame (PSDB-SP), que proíbe a utilização de dióxido de titânio em alimentos e cosméticos.
O relator da proposta, deputado Marco Tebaldi (PSDB-SC), acatou a sugestão do deputado licenciado Walter Ihoshi (PSD-SP) e retirou a proibição do uso do componente químico em cosméticos. “Sua aplicação é altamente eficiente para a prevenção de uma doença tão séria quanto o câncer de pele. Especialmente porque habitamos um país tropical, onde a incidência de raios solares é muito forte ao longo de todo o ano”, disse.
O dióxido de titânio é um pigmento branco inorgânico, bastante usado em cosméticos, tintas e corantes de alimentos. Tem uso bastante comum também em bloqueadores solares, em virtude de sua propriedade física de barrar a radiação da luz solar.
Mendes Thame explica que, além da contaminação de mananciais de água por esse composto, há perigos à saúde, principalmente de irritação intestinal.
Tramitação
O projeto ainda será votado, em caráter conclusivo, pelas comissões de Seguridade Social e Família; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
Fonte: Agência Câmara de Notícias

CRM cede área à Eletrobras para implantação de subestação de energia
O secretário de Infraestrutura e Logística do RS, Beto Albuquerque, assinou nesta sexta-feira, 09, na Companhia Riograndense de Mineração (CRM,) o contrato de cessão de uso gratuito de uma área de terras, em favor da Eletrobras. Localizada no município de Candiota, a área de cerca de 20 hectares será utilizado para a implantação de uma subestação de energia. Além de ceder o local, o contrato também garante à Eletrobas prioridade na compra da área, com valor já estabelecido.
O documento recebeu também a assinatura do presidente da CRM, Elifas Simas, do diretor administrativo, Marcio Cairuga, do diretor de geração da Eletrobras, Valter Luiz Cardeal de Souza. A solenidade contou ainda com a presença do superintendente de engenharia e monitoramento de obras de transmissão, Luis Yoshihiro Guenka; assessor técnico de logística e integração da Seinfra, Rui Dick; do superintendente de engenharia da CRM, João Batista Casanova Garcia e do assessor jurídico da CRM, José Claudio Chaves.    
Fonte: www.seinfra.rs.gov.br/

Especialistas alertam sobre os problemas do coração 
No Brasil, a cada dois minutos uma pessoa é vítima de morte súbita. O cálculo é da Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas (Sobrac), que promove neste domingo a Campanha Coração na Batida Certa, em todas as capitais brasileiras. Além de demonstração do uso correto dos desfibriladores externos automáticos, médicos e outros profissionais de saúde orientam as pessoas sobre como prevenir arritmias cardíacas. Eles estão em parques, centros de compras e praias. As atividades fazem parte do Dia Nacional de Prevenção das Arritmias Cardíacas e Morte Súbita.
Segundo o presidente da Sobrac, Adalberto Lorga Filho, mais do que chamar a atenção para a doença e as suas consequências, a campanha quer conscientizar a população sobre a importância de boas práticas de saúde, como a atividade física regular e a consulta periódica a um profissional especializado. As recomendações incluem controle de peso, da pressão arterial e do diabetes, além de alimentação com pouco sal.
Doença silenciosa com incidência maior no sexo masculino, a arritmia cardíaca é responsável por 80% a 90% dos casos de morte súbita. A prevalência maior se dá na faixa etária entre 45 e 75 anos. A doença também acomete pessoas na faixa etária mais produtiva da vida e de muitos atletas, geralmente jovens e saudáveis.
Segundo o cardiologista e arritmologista José Sobral Neto, a falta de informação atrapalha muito a prevenção. Quando o problema aparece em pessoas até 35 anos de idade, normalmente, a origem é genética. “ As pessoas nessa faixa etária, que têm casos na família, devem ficar atentas e fazer exames preventivos uma vez por ano”, explica. O médico diz ainda que muitas vezes os pacientes subestimam alguns sintomas, como tonturas, desmaios e dores e não procuram o médico para investigar melhor o que aconteceu. " Isso é um erro", alerta.
Entre os cardiologistas, um exemplo clássico de que uma arritmia pode levar à morte súbita é o caso do jogador Sérginho, do São Caetano do Sul, que morreu durante uma partida de futebol em 2004. Mais recentemente, a jogadora da Seleção Brasileira de Vôlei Feminino Dani Lins foi diagnosticada com arritmia cardíaca, causada por uma virose. A atleta teve o problema superado e voltou à treinar normalmente. No entanto, em alguns casos mais severos e, caso seja um atleta de alto desempenho, pode ser necessária a interrupção da prática esportiva.
Durante o Heart Rhythm Society (HRS) 2012, congresso internacional sobre arritmias cardíacas, foi apresentado um estudo sobre a segurança da prática esportiva para atletas que implantaram um desfibrilador. O equipamento converte todos os episódios de taquicardia por meio de um choque direcionado ao coração. Dos 372 pacientes acompanhados, apenas sete apresentaram parada cardiorrespiratória. Todos resolveram o problema que foi revertido com sucesso pelos choques do equipamento.
“Este registro abre novos horizontes para a melhor compreensão da história natural das doenças desses pacientes, bem como novas perspectivas no tratamento de atletas, não só prolongando a sobrevida, mas também preservando a qualidade de vida", avalia do Bruno Valdigem, especialista em eletrofisiologia clínica e invasiva pela Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas.
Fonte: Agência Brasil
Veja quais são os veículos mais econômicos na avaliação do Inmetro  
Testes do Inmetro mostram que um mesmo modelo pode ter diferenças de consumo nas versões manual e automático
PBVE (Programa de Brasileiro de Etiquetagem Veicular) do Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia), analisou diversos veículos para identificar quais modelos são mais econômicos em relação ao uso de combustíveis.
O programa foi criado em 2008 com objetivo de fazer com que os carros, a exemplo do que já ocorre com outros produtos (como geladeiras e fogões), ostentem a Ence (Etiqueta Nacional de Conservação de Energia), indicando a sua eficiência energética e uma nota que pode variar de “A” para os veículos mais econômicos e “E” para os mais gastões. O projeto segue para sua quarta etapa com inclusão de mais 19 modelos.
Na última medição de 2012 participaram do programa quatro marcas e 31 modelos na categoria sub-compacto. O destaque ficou com o Fiat Uno  na versão Mille Fire Economy e Novo Uno Economy Evo que receberam a etiqueta A. Também recebeu a etiqueta A o Renault Clio Authentique e Expression.
Por outro lado, o Novo Uno Vivace Evo e Attractive Evo foram considerados os mais beberrões e receberam a etiqueta D. Junto com os modelos da Fiat também receberam a etiqueta D os modelos Ka Base/Pulse/Class, da Ford.
Compactos
Na categoria compactos estão entre os veículos mais econômicos os modelos Citroën C3 (Origine/Tendance), Citroën DS3 (THP Sport Chic), Honda (Fit DX, LX, LXL) e Fiat Siena Fire.
Os destaques desta categoria foram: HB20, lançamento da Hyundai, e o Etios HB, lançamento da Toyota, que também receberam a etiqueta A.
Já entre os gastões estão o Honda Fit (DX, LX e LXL) nas versões automáticas. O curioso é que o mesmo modelo manual está entre os veículos mais econômicos. Veja a tabela dos mais econômicos e os que mais consomem combustível:
Carros com maior e menor consumo de combustível 
Marca 
Modelo 
versão 
Transmisção de velocidade
Etiqueta 
CITROËN 
C3
Origine
Manual 
A
CITROËN 
C3
Tendance 
Manual 
A
CITROËN 
DS3
THP Sport Chic
Manual 
A
FIAT
Siena 
Fire
Manual 
A
HONDA 
Fit
DX
Manual 
A
HONDA
Fit
DL
Manual 
A
HONDA
Fit
LXL
Manual 
A
HYUNDAI
HB20
Comfort
Manual 
A
HYUNDAI
HB20
Comfort Plus 
Manual 
A
HYUNDAI
HB20
Comfort Style
Manual 
A
PEUGEOUT 
207HB Blue Lion 
 5 portas 
Manual 
A
RENAULT
Sandero 
Authentique
Manual 
A
RENAULT
Sandero 
Expression
Manual 
A
TOYOTA
Etios HB
1.3
Manual 
A
TOYOTA
Etios HB
X
Manual 
A
TOYOTA
Etios HB
XS
Manual 
A
TOYOTA
Etios HB
XLS
Manual 
A
VOLKSWAGEN
Gol
Ecomotion
Manual 
A
VOLKSWAGEN
Novo Gol
BlueMotion Technology
Manual 
A
VOLKSWAGEN
Novo Gol
1.0
Manual 
A
VOLKSWAGEN
Novo Gol
City
Manual 
A
VOLKSWAGEN
Polo 
BlueMotion 
Manual 
A
HONDA 
Fit
DX
Automático
D
HONDA
Fit
DL
Automático
D
HONDA
Fit
LXL
Automático
D
HONDA
Fit
EX 
Automático
D
Fonte: Inmetro  

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