quarta-feira, 19 de setembro de 2012

INFORMAÇÕES SINTTONIA FM - 19.09.12


O Senado aprovou a imunização gratuita de meninas de 09 a 13 anos contra o HPV
A VACINAÇÃO CONTRA O VÍRUS, QUE PODE PROVOCAR CÂNCER NO COLO DO ÚTERO, DEVE CUSTAR AO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE 600 MILHÕES DE REAIS NO PRIMEIRO ANO E DEPOIS, 150 MILHÕES POR ANO.
O HPV, papilomavírus humano, pode causar lesões de pele ou mucosa, em especial nas regiões genitais. Apesar de, na maioria dos casos, as feridas regredirem espontaneamente, os tipos mais agressivos do vírus podem provocar o surgimento de câncer no colo do útero. Daí a importância da imunização, que de acordo com a proposta inicial da senadora Vanessa Grazziotin, do PCdoB do Amazonas, seria aplicada a mulheres de 9 a 40 anos. Mas a relatora, Marta Suplicy, do PT paulista, seguiu a recomendação da Organização Mundial de Saúde, que estabelece que a vacinação até os 13 anos é mais eficaz e representa maior economia para a saúde pública, porque acima dessa idade muitas já tiveram contato com o vírus e não podem mais ser imunizadas. Pelos cálculos do Ministério da Saúde, somente a implantação da vacina gratuita na faixa de 9 a 13 anos vai custar R$ 600 milhões no primeiro ano, e 150 milhões nos anos seguintes. Isso porque depois do primeiro ano, serão imunizadas apenas as meninas que completarem 9 anos. O senador Paulo Davim, do PV do Rio Grande do Norte, que é médico, falou sobre a polêmica de vacinar crianças contra um vírus que é comumente associado à vida sexual ativa, que não devemos nos assustar pela faixa etária que foi colocada, de 9 a 13 anos.
A princípio, às vezes se assusta com a idade de 9 anos. Mas mesmo que essa criança não venha a ter uma vida sexual ativa ainda na infância, mas ela já está imunizada e posteriormente ela vai ser beneficiada por essa vacina. Do ponto de vista clínico, do ponto de vista de prevenção, essa faixa etária atende sobejamente aos objetivos da matéria. E a vacina não é barata. Então, imagine o custo para o sistema se for colocada de 9 a 40 anos. Além da perda de eficácia. 
O projeto, que foi aprovado de forma terminativa pela Comissão de Assuntos Sociais do Senado e por isso segue diretamente para a Câmara dos Deputados, reforça ainda o cuidado com procedimentos de prevenção e combate ao câncer de colo de útero, como o exame Papanicolau, realizado prioritariamente em mulheres de 25 a 64 anos. 
Fonte: http://www.senado.gov.br

TST garante direito a estabilidades
Pela decisão dos ministros do Tribunal Superior do Trabalho as mulheres que engravidarem enquanto estiverem em contrato temporário de trabalho terão direito à estabilidade provisória do emprego e só poderão ser dispensadas depois do período de licença-maternidade. A decisão do TST vale até para contratos de experiência de noventa dias. 
Os ministros do TST estenderam o direito à estabilidade provisória aos empregados que sofrerem algum tipo de acidente. O tempo será determinado pelo INSS. Outra decisão do TST prevê que funcionários que sofrerem acidente de trabalho terão direito à manutenção de Plano de Saúde ou de assistência médica pagos pela empresa para qual prestavam serviço. O TST também definiu que os trabalhadores que forem dispensados de forma discriminatória por doenças graves, estigma ou preconceito terão direito à reintegração no trabalho.
Fonte: http://www.senado.gov.br


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