A Campanha 16 Dias de Ativismo Contra a Violência de Gênero é uma iniciativa internacional patrocinada pelo Centro para Liderança Global das Mulheres e tem sido usada como uma estratégia de mobilização de indivíduos e grupos ao redor do mundo para pedir a eliminação de todas as formas de violência contra as mulheres.
O período da campanha é de 25 de novembro (Dia Internacional Contra a Violência Contra as Mulheres) e 10 de dezembro (Dia International dos Direitos Humanos), a fim de vincular simbolicamente a violência contra as mulheres e os direitos humanos, enfatizando que essa violência constitui uma violação dos direitos humanos das mulheres.
Este ano, a campanha adotou o tema "Da paz no lar, até a paz no mundo: Desafiemos o militarismo e acabemos com a violência das mulheres", enfatizando o impacto das armas na vida das mulheres.
O objetivo foi reunir organizações de várias partes do mundo para discutir questões como a paz, o desarmamento e a defesa dos direitos humanos com a finalidade de desafiar a militarização e também denunciar o aumento do número de armas pequenas e sua relação com a violência doméstica.
O crime mobilizou a opinião pública de todo o país, gerando amplo debate sobre as desigualdades entre homens e mulheres e a violência gerada por esse desequilíbrio social. Assim, um grupo de homens do Canadá decidiu se organizar para dizer que existem homens que cometem a violência contra a mulher, mas existem também aqueles que repudiam essa atitude. Eles elegeram o laço branco como símbolo e adotaram como lema: jamais cometer um ato violento contra as mulheres e não fechar os olhos frente a essa violência.
Se você, sofre algum tipo de violência, não se cale!
Disque 180 e denuncie!
A Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340, sancionada em 07/08/2006 e em vigor desde 22/09/2006) alterou o Código Penal Brasileiro e possibilitou que agressores de mulheres no âmbito doméstico ou familiar sejam presos em flagrante ou tenham sua prisão preventiva decretada; estes agressores não poderão mais ser punidos com penas alternativas; a legislação também aumenta o tempo máximo de detenção de um para três anos; a nova lei prevê ainda medidas que vão desde a saída do agressor do domicílio e a proibição de sua aproximação da mulher agredida.
Mais informações, acesse os sites:
www.observatoriodegenero.gov.br
www.sepm.gov.br
www.lacobranco.org.br
www.stu.org.br
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